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Mostrando postagens de setembro, 2016

SER OU NÃO SER... UM FILHO DA PÁTRIA.

Existem certos assuntos polêmicos que não costumo julgar.  E faço isso, especialmente para não cair na famosa hipocrisia.  Todos nós temos defeitos, contradições, incoerências, enfim, ninguém é perfeito.   Somos todos pecadores e, diante disso, não podemos atirar as nossas pedras, é certo. Isso posto, me vem a consciência de que não devo e nem posso, criticar ou julgar os outros.  É isso que procuro ou tento fazer,  embora sempre caia em tentação aqui ou ali.  Mas sempre busco ser justo em minhas criticas e, principalmente, jamais sonhar em cometer o que critico. É comum assistirmos ou lermos sobre acidentes de trânsito em que os motoristas se encontravam alcoolizados, por exemplo.  Recebo com muita tristeza essas notícias e não me sinto com moral para condenar esses motoristas porque também já dirigi embriagado quando jovem e não foram poucas vezes.  Só me pergunto se aqueles que saem proferindo já as suas sentenças,  não fizeram isso ao menos uma vez!   Não estou justificando, ma

TRIDIMENSIONALIDADES

Tempos difíceis que vivemos!  Um momento único na história política brasileira desnudada por tantos escândalos, crimes, e traições para todos os gostos e desgostos. Mas uma coisa que ainda persiste em me chamar a atenção, é justamente a passionalidade de muitos que parecem adorarem serem literalmente tocados, não conduzidos, serem amestrados, não adestrados, serem corrompidos, jamais convencidos.  Parece que adquiriram uma espécie de visão monofocal, ou pensamento monodimensional.  Se deliciam apenas tendo conhecimento de largura ou comprimento, nem imaginando que possa existir algo como a altura.  Abandonam a tridimensionalidade natural, enquanto chafurdam alegremente na mais rasa das dimensões. Isso é facilmente verificável tanto no jornalismo, quanto nas opiniões de suas vítimas, ou melhor dizendo, leitores.  Não existe lógica, razão ou coerência, mas apenas aquilo que se quer escrever, mostrar ou dizer, e por outro lado o que se quer ler, ver, ou ouvir. Assim sendo, os brasil

GAME OF BANANAS ... NOVA TEMPORADA

Tudo ótimo, lindo e maravilhoso, não?  ... não, não está.  Muitos estão comemorando o impedimento da ex-presidente Dilma e o fim do ciclo sofrido, protagonizado pelo partido dela, mas não há o que se comemorar.  Primeiro, porque um impedimento nunca foi um sinal de que tudo está bem,  pode até ser um sinal de mudanças, o que é positivo sim,  mas nada a que se mereçam grandes festejos, afinal de contas, a luta só continua (como dizem os vermelhinhos enfezados). Ontem o Senado Federal condenou Dilma por crimes de responsabilidade e ela perdeu o mandato, porém, numa manobra asquerosa que muita gente deixou de notar, ou fez que deixou, o Presidente do Julgamento resolveu alterar a letra da Constituição e separou em duas partes a votação.  A primeira parte foi sobre o crime em si, a segunda, se Dilma pode ou não ficar inelegível "como prega a Lei Constitucional. O resultado foi que, na segunda votação o desmembramento da lei deixou a possibilidade de Dilma voltar a exercer cargo pú