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Mostrando postagens de julho, 2011

TIJOLO ECOLÓGICO: COMO CONSTRUIR. PARTE 2

Na última postagem, as "igrejinhas" onde pode-se auxiliar o nivelamento das paredes estavam prontas, então, agora basta seguir os procedimentos de assentamento. Nivelamento, alinhamento, e prumo. No caso de paredes que receberão embôço (rebôco) como descrito no post anterior do mesmo tema, não requer tantos cuidados. Importantíssimo lembrar que a cada meio metro de altura é necessário parar o assentamento e encher todos os pontos onde serão as colunas. Esse procedimento evita que sendo muito alto, possam se formar bolsas de ar prejudicando a estrutura, e acreditem, tenho visto muito disso acontecer somente por esse descaso. No primeiro meio metro de altura, colocamos os grampos já mencionados que irão unir melhor as paredes, concretamos todos os buracos tomando o cuidado de não encher aqueles que não serão colunas. Feito isso, passamos para mais meio metro quando então serão colocadas as canaletas (tijolos calha) para travar as colunas verticais.  Normalmente essas cal

PEQUENA JÚLIA

Mudanças são sempre estressantes, acho que nisso todos concordam, embora alguns achem algum prazer em contabilizar infinitos detalhes onde a tal "Lei de Murphy" costuma atuar com mais frequência que o desejável. Mudar as instalações e equipamentos com alguma complexabilidade então, é bem mais penoso. Mas mudanças são mudanças, levamos expectativas e deixamos lembranças. Uma que me marcou, e só fui sentir isso nos últimos dias, foi a ausência de uma certa "vozinha" infantil que todas as manhãs ouvia às minhas costas durante os trabalhos de preparação. Ao lado do terreno onde se situava a fábrica havia...ou melhor...ainda há, uma instalação de uma antena de rádio. Abaixo dessa antena de transmissão, uma casa humilde onde uma senhora mais uma filha vivem. Um dos filhos dessa senhora, todos os dias chegava para deixar a pequena Júlia de apenas 5 aninhos, e depois saía para trabalhar. Essa menina "muito esperta" por sinal, me lembra muito minhas filhas

GOOD BYE EMY

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Ele não perde tempo em se arrepender Fica na meia bomba Com sua velha certeza de que isso vai acontecer Eu com minha cabeça erguida E minhas lágrimas que já secaram Tenho que seguir em frente sem meu cara Você voltou para aquilo que já conhecia E já se esqueceu de tudo que passamos juntos Ando por uma trilha perigosa Está tudo indo contra Eu vou voltar a ficar de luto Nós apenas dissemos adeus com palavras Eu morri umas cem vezes Você volta pra ela E eu volto Eu volto pra nós Te amo tanto Mas isso não é suficiente Você ama cocaína e eu maconha E a vida é como um cachimbo E eu sou uma minuscula moeda rolando parede adentro Nós apenas dissemos adeus com palavras Eu morri umas cem vezes Você volta pra ela E eu volto Luto, luto, luto, luto, luto, luto, luto, luto Eu volto Eu volto Agente só deu adeus com palavras Eu morri umas cem vezes Você volta para ela E eu volto para A gente só deu adeus com palavras Eu morri umas cem vezes Você volta para

ENTRE UM CIGARRO E OUTRO

Pronto!  Sentei aqui a frente desse teclado com um assunto na cabeça, quando então decido ir para fora fumar um cigarrinho e me vejo "filosofando" sobre outra coisa. Por fim, vejo alguns vídeos no youtube, e agora nem sei sobre o que escrever pra não deixar passar essa tarde de sol "sabadêsca" em brancas nuvens. Quero deixar um pouco a política de lado, mergulhar numa filosofia particular sem maiores aprofundamentos sem deixar contudo, de carimbar sempre alguns questionamentos. Acho que quando nos aproximamos dos "cinquentinha", voltamos aquela porcaria tão mais própria da puberdade, porém, com muito mais experiência e também, muito menos convicção sobre o que seria uma questão definitiva e absoluta, até porque, isso claramente não deve existir. Daqui a uns vinte ou trinta anos, ou quem sabe até amanhã, nada disso fará mais sentido algum. Se vivemos melhor do que o outro, se comemos mais mulheres, se compramos mais carros, se trabalhamos mais, se gan

CIDADÃO, QUEIME.

As vezes eu fico pensando e me questionando o porque de tanta preocupação com os caminhos políticos nacionais!  Não consigo às vezes entender, como podem tão poucos, influír na vida de tantos. O brasileiro, não é um povo politizado, não gosta do assunto, prefere futebol, novelas, programas de auditório, e realitys shows.  Aprecía a vida quase que exclusivamente em função do próprio umbigo, ou no máximo de seu ente mais próximo. Raramente assistimos alguma espécie de indignação coletíva que possa ser expressada nas ruas, a não ser aquelas já organizadas por alguma entidade de classe, ou corporatíva defendendo seus interesses obviamente. Estamos já anestesiados pelos escândalos com o dinheiro público. Hipnotizados pelas benesses dadas aos mais necessitados achando que com esse "doar" governamental, o problema está ou solucionado, ou a caminho da solução concreta! Brasileiro não quer saber de problemas dos outros, mesmo que esses outros estejam justamente criando os probl