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Mostrando postagens de janeiro, 2014

COM COPA OU SEM COPA!!!!

Vai ter copa...não vai ter copa...afinal de contas...Precisamos mesmo sediar uma copa agora?  Existem países do primeiro mundo que se recusam a sediar um evento desses, por ter outras prioridades. Nós que não estamos enquadrados nesse contexto primeiro mundista não teríamos outras prioridades também? Tudo bem, é festa e o brasileiro adora uma festa. Adora futebol, e pelo jeito, adora desfrutar sem se preocupar com os custos.  Não somente os custos diretos na programação e efetivação do evento, mas também nos custos daquilo que foi dispensado, adiado, preterido em função desse evento. É lógico que não quero ver distúrbios e protestos que assustem os turistas, até porque a imagem do país ficaria bastante comprometida.  E eles - os turistas - não tem nada a ver com nossos problemas políticos. Só acho que o bom senso deveria prevalecer e, a partir das circunstâncias atuais, desistir de sediar esse evento. As obras poderiam ser concluídas com mais calma sem, no entanto, sacrificar out

ECONOMIA ESTRANHA

Estamos em ano eleitoral;  momento estranho para economistas estranhos analisarem o "câmbio da hora". Período nacional em que surgem novas moedas valiosas no mercado. Circunstância  criada para que muitos se escalpelem em busca do seu próprio "Eldorado" particular construído geralmente em bases sólidas assentadas em cima de extremo maucaratismo.  É nesse lapso temporal que quartos de hotéis, escritórios, salas de estar, restaurantes, enfim, qualquer lugar de fino trato serve para encontros macabros regados a bom vinho ou excelente champange para se definir os rumos dos partidos, dos interesses próprios e de quem vai com quem para "além ou aquém". Sem esquecer também as obscuras garagens privativas, As moedas de valor são agora modificadas constantemente. Hora são minutos na TV em propaganda gratuita (somente para eles), ou então acordos que incluem altos cargos em estatais, enfim, as famosas boquinhas, boconas e bocarras onde se assentarão  as "ex

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DOS ROLEZINHOS

Impressionante;  Hoje em dia qualquer que seja uma movimentação que ganhe alguma notoriedade na imprensa já é quase imediatamente politizada.  Se um grupo de jovens de classe média resolve marcar um agrupamento num shopping para dar umas "azaradinhas" nas meninas, quase instantaneamente outros grupos se formam para rir alto, outros, para dar uma corridinha, e entre um ou outro, como sempre, aparecem aqueles oportunistas que se escondem no meio para dar uns tapinhas aqui, jogar outra coisa ali e pronto. Já está armada a "LUTA DE CLASSES" . Obviamente os ideologistas de plantão resolvem alimentar os eventos e incutir-lhes um caráter revolucionário onde o pobre só quer reivindicar seu direito também ao consumo. Onde o gay quer reivindicar seu direito também de frequentar o local, onde o afrodescendente quer também usufruir desse direito, enfim...todos resolvem marcar encontros para demonstrar o quanto tem sido "discriminados" nesses templos do consumo. Aí o

TIRO NA ÁGUA

Eu costumo louvar toda boa intenção. É sério. Desde que seja realmente uma boa intenção, geralmente essa acompanhada também de uma boa iniciativa. Mas quando vejo uma iniciativa capenga e de caráter estritamente ilusório, já vejo que a boa intenção, na verdade, não existe. Serve apenas para uma autopropaganda. Uma forma de angariar simpatia, elogios, ou....votos!!! Esse programa "Braços Abertos" utilizado pelo prefeito de São Paulo Fernando Haddad, só demonstra o aspecto ilusório e indescritivelmente paliativo. Aliás, nem paliativo é.  É completamente inútil e até extremamente prejudicial.  Antes de escrever isso, consultei diversas pessoas e muitas delas nem sabiam do programa e suas peculiaridades.  Mas tinham conhecimento "na área" .  Conhecem os viciados em drogas porque JÁ FORAM e cuidam de outros que querem largar o vício. Eu trabalho com pessoas dependentes. Conversei com muitos internos que ainda tinham alguma capacidade de raciocínio.  As opiniões foram

MIRAGEM

Já que estamos em ano de eleições e as militâncias ideológicas e/ou mercenárias pululam nas redes sociais incentivadas pelas suas "lideranças",  pregando absurdos distorcidos e mentiras fantasiosas, é sempre bom observar, quanta patacoada gostam de zurrar e se você começa a raciocinar, chegando à uma conclusão própria, não pode de forma alguma contestá-los.  Se o fizer, os zurros se transformam em rosnados e latidos. Essa gente não gosta de números nem de fatos. Gosta sim, de provocar a confusão.  Preferem implantar a discórdia e a desunião ao invés do debate sério.  Preferem as desqualificações e insultos aos argumentos serenos.  Preferem a pancadaria verbal quando não há como sustentar suas idiotices que espalham vindo de suas cúpulas que, por sua vez, dos interesses obscuros dos mandatários. Com isso, conseguem se manter no poder. Obtém a chance de "administrar" as fortunas que dispomos todos nós em impostos e que jamais retornam para os fins aos quais nos fo

ANA CLARA TAMBÉM É MINHA FILHA...

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Meu Deus do céu!  Eu tentei não assistir. Fiz o possível para conter esse ímpeto maldito de observar uma criança em chamas. Até porque escrevi nesse mesmo lugar sobre um pesadelo que tive e que me acompanhou boa parte dos dias que se seguiram. O título que pus foi  "UMA FLOR EM CHAMAS". Mas então, sucumbindo àquela curiosidade mórbida que todos temos em algum grau, acabo assistindo o fato e não pesadelo da pequena menina Ana Clara vítima de um desses absurdos gerados pelo descontrole governamental. De quem mais seria? A segurança pública é um DIREITO do cidadão e um DEVER do Estado.  Se não cumprimos nossos deveres como cidadãos o que nos acontece?  Somos multados, talvez até presos. Se o Estado não cumpre sua obrigação, pessoas morrem.  É assim na saúde pública, é assim na segurança pública, e preparam esse mesmo caminho na educação pública!  ESTOU MENTINDO?????? Quem matou a menina Ana Clara foi o  PODER PÚBLICO . Que não soube cuidar de problemas que já vinham há

INCENSO, MIRRA E OURO

2014 promete ser um ano de exaltações das passionalidades do brasileiro.  Primeiro, teremos o carnaval onde as paixões reprimidas são liberadas e o cidadão solta suas frangas, cachorros e tudo o mais que tiver direito...se não cuidar, até o que não tem direito. Logo depois quando as serpentinas finalmente desaparecerem, vai chegar a tal Copa do Mundo!  Excelente oportunidade de também haver aquela união do povo em torno daquilo que já é consagrado como uma paixão nacional.   Não importam os gastos excessivos nos preparativos. O cidadão vai mesmo querer é torcer pelo seu time que, nesse caso, passa a ser apenas um. Finalmente, ganhando ou perdendo, passaremos então ao terceiro evento.  Não exatamente uma paixão, mas um evento cívico.  Iremos às urnas para escolher nossos representantes que irão administrar nossa calejada carga tributária.  Esse evento, no entanto, é que vai provocar a desunião do pobre cidadão. Todos irão ter suas escolhas, é certo.  Mas até que ponto seremos bombar

SOCIALISMO QUE SEGUE...

Pode até parecer um daqueles filmes de terror.  Mas infelizmente não é.  Se bem que há muito que os filmes são apenas representações de acontecimentos por outros critérios, como por exemplo a ficção, já que apelam para anormalidades naturais. No entanto, se observarmos a capacidade de alguns para a doença confundida por muitos como mal, passa então a ser razoavelmente compreensível. A notícia da execução do tio e "mentor" daquele Frankstein  norte-coreano já poderia causar algum incômodo, já que agora ele está literalmente com o domínio completo sobre seu povo. Antes, ainda havia uma voz , talvez, dissonante ou orientadora, não dá pra saber. Com certeza incomodou o suficiente para ser riscado da história (foi apagado de toda a propaganda) e da existência.  Mas pelo que se noticia, não foi uma execução comum.  Parece; e não duvido muito devido ao que se sabe sobre aquele "paraíso comunista"  que colocaram o tio junto com 5 assessores completamente nus dentro de u

QUANDO A LADEIRA ACABAR

Alguns dias atrás eu tive que deixar meu veículo no mecânico para alguns reparos de fim de ano. Não tendo outro carro para circular e necessitando mesmo de um ,  mesmo que para apenas deslocamentos de casa para o trabalho e vice-versa, aceitei o que ele me ofereceu. Um genuíno e surrado representante da década de 1980, pra falar a verdade, mas parecia do final da década de 1970.  Uma belina branca. O motor até que estava bom. Só não tinha bateria, os vidros não fechavam, a chave estava perdida sendo utilizada uma mixa "provisória" feita com o cabo de uma colher, os bancos parecendo que foram castigados por um cão, além de outros milhares de detalhes e aspectos que chamavam a atenção para os "alegres" comentários depreciativos que ouvia dos outros motoristas. Tudo bem, não sou arrogante.  Embora me sentisse um excluído naqueles momentos em trânsito. Os fatores referentes à segurança estavam em ordem, e isso já me bastava.  Somente uns dois dias não iriam me mat