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Mostrando postagens de novembro, 2011

CARTA À UMA ANDORINHA

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É sempre extremamente difícil atravessar desertos. Lembro de tantos que atravessei, mas o mais difícil mesmo é, com toda a certeza, acompanhar quem amamos em sua travessia. Torna-se penoso ver o sofrimento daquele pequeno ser que acompanhamos em seu crescimento, que alimentamos com amor, com o mais profundo fluído da alma tentar passo a passo se sustentar nas provações infindáveis expostas pela vida. Já estamos calejados pelas constantes travessias, sempre nos tornamos mais e mais fortes a cada uma, no entanto, nada supera a angústia de acompanhar com extrema ansiedade, a busca pela superação de alguém que  nos é infinitamente caro. Vibramos com suas pequenas e grandes vitórias, é certo, mas também sucumbimos junto quando fraquejam por qualquer razão. Temos que estar próximos, mas também precisamos respeitar sua individualidade. Existe sim, um respeito mútuo, uma compreensão de que certas provações são necessárias à evolução de qualquer pessoa. (...) ...é difícil...muito difí

A MERDA E AS MOSCAS

No horizonte desse sábado, nuvens escuras tingem o céu de um azul escuro vez por outra entrecortado por raios e relâmpagos anunciando uma tempestade de respeito que se aproxima. Nos horizontes políticos, para variar, novos escândalos, ou sendo descobertos, ou em vias de se descobrirem. Com políticos é assim, existem os safados e aqueles a quem "ainda" não descobriram nada. Mas se mexerem "no monte" ele fede como todos os outros. O melhor, ou pior para eles, é que a imprensa agora começa a vazar notícias sobre o outro lado também, assim começamos a ter uma visão um pouco mais completa do assunto. Como vimos o tal Kassab, atual prefeito de São Paulo reclamar "láaaa em París" de seus bens que foram presos pela justiça por causa de tanta honestidade. Não importa o partido, não importa mais a ideologia, não importa mais a decência, todos se mesclaram ou estão se mesclando ao universo pútrido das fezes intestinais republicanas. Querem trocar os Minist

A LÍNGUA DOS P's

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Dizem que nas guerras, a primeira vítima é sempre a verdade. Com certeza, já vimos ou assistimos isso em toda a história da humanidade. Acontece que nas guerras, nações se engalfinham estupidamente contra outras nações. Existem, nesse caso, o tal "nós contra eles". Já na política não. Isso é fantasioso, pois a nação é a mesma, no entanto, os procedimentos políticos se assemelham em muito "no que se refere" à estratégia. Alianças amargas e convenientes, deserções, dissidências, propaganda, enfim, tudo o que sabemos na história dos conflitos, é perfeitamente adaptado á realidade dessa complexa deflagração politiqueira. A busca pelo completo domínio da situação, justifica que se empreguem meios legais, porém, no mínimo imorais. Vemos em tempos contemporâneos as assimilações quase religiosas dos ensinamentos "Gersinianos" e "Ricuperanos". Os dois que protagonizaram os dogmas de se levar vantagem em tudo e esconder as verdades mostrando apenas

PURGATÓRIO, O HABITAT DOS CHATOS

Quem não se lembra dos tais "chatos"? Não estou me referindo aqueles seres minúsculos que costumam habitar os pelos púbicos dos menos higienizados, mas aqueles que sempre aparecem em festas, em reuniões, em salas escolares, em bares, nos locais de trabalho, nos cinemas, enfim, onde se acha que pode encontrar alguma seriedade, lá vem aquele pentelho ou pentelha encher o saco...literalmente Costumam ser de níveis diferentes a depender do tipo e da extensão de bolas que querem apertar. Todos devem se lembrar daqueles chatos que conheceram desde o tempo da escola, quando faziam questão de aparecer, de se colocar em evidencia com suas macaquices que de início, ainda tinham alguma graça, mas que com o passar do tempo já causavam até uma certa vergonha alheia. Depois, o "crescei-vos e multiplicai-vos" dava um jeito de sempre toparmos com essa espécie nos mais diversos segmentos de nossas vidas. Por hora, encontraram um lugar perfeito para se multiplicarem, as páginas

DIGA QUEM AMAS E TE DIREI QUEM ÉS.

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Neste chuvoso 15 de novembro, dia da Proclamação da República, quando absorvido em nossas políticas novelescas, muito melhores até do que qualquer drama mexicano, global, ou o do tal  britânico "ser ou não ser",  me lembrei das declarações do próximo Ministro que já está vestindo o pára-quedas republicano. Declaração esta de "amor" à Presidente, ou Presidenta (como ela mais gosta), Dilma Rousseff. Esse amor tantas vezes demonstrado pela alta cúpula governamental, que dificulta ao máximo a simples constatação de que seria tão mais fácil, mais honesto e até mais decente reconhecer o erro e arcar com a perda, do que insistir nos "amores" para só sair "arrastado" dos braços de seus pares. Emoção, choro, tristeza, indignação...mas...tem que sair, não tem jeito. Não sem antes, como de costume, receber as comendas, os elogios, as reparações verbais, os abraços calorosos de "outros amantes". Por fim, a "conveniente" descida do

ZEBRAS BRANCAS

Após uma semaninha quente e corrida, nada como um domingo fresquinho para me inteirar dos assuntos que também correram por aí numa mistura cataclísmica hepática, ou hepática cataclísmica, tanto faz, o fígado é que dá aquela apertada quando se "cai a ficha" sobre nosso glorioso sistema. Uma coisa que me chamou a atenção, foi a prisão de um rapaz de 29 anos pela tentativa de roubo de duas latas de atum e um litro de óleo no valor aproximado de 20,00 (vinte reais). Houve um crime?, houve sim, não importa o que foi roubado, mas e a punição? O tal rapaz ficou preso no trânsito de São Paulo (coisa mais comum) e isso talvez tenha sido o verdadeiro motivo de sua condenação. Um ano e seis meses de cadeia. Quase quinhentos dias encarcerado sabe lá com quantos criminosos verdadeiros para aprender "como se faz direito". O que me enoja, e a grande maioria com quem conversei, é como a """LEI""" funciona nesses casos. Todos os dias sabemos d

NOSSA TERRA SE AUTORREGULA...SERÁ?

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Embora estejamos em plena primavera, começa o mês de novembro com aquele puta frio de lascar. Principalmente à noite e logo pela manhã. Um vento cortante digno dos meses mais gelados do inverno. Seria um sintoma maluco do tal aquecimento global? Morreremos todos congelados de tão quente que vai ficar o planeta? Lembrei-me de um livro que ganhei do meu sobrinho no último aniversário chamado SUPERFREAKONOMICS de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner. Ambos coletaram várias informações sobre economias estranhas, dando origem ao título da obra. Em um de seus capítulos, descrevem  como chegaram à conclusão de que parece ser mais fácil atingir uma nova era glacial, do que uma era aquecida. É muito simples. Segundo pesquisas, os vulcões seriam os responsáveis pelo resfriamento do globo. Durante as erupções eles lançam na troposfera quantidades apreciáveis de" dióxido de enxofre" e este por sua vez, é o responsável pelo resfriamento. Os dois até aventam a possibilidade de lança