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Mostrando postagens de novembro, 2010

RODA-VIVA, OU RODA-VIDA?

Existem dias em que não estamos satisfeitos com nada! Dias esses em que as horas se arrastam metodicamente. Não concatenamos idéias ou firmamos pensamentos, apenas vagueamos entre um ou outro assunto. Nada nos apetece enfim. Talvez o calor, ou a chuva repentina no final de tarde, ou até mesmo alguma pequena e inexpressíva palavra mal colocada que porventura tenhamos ouvido. Nesse momento, o ideal é sair um pouco da roda. Parar no acostamento, e descer do carro para admirar a paisagem que sobrevive do outro lado em contraste com as loucuras ensandecídas de uma rodovía mortal e cruel. Mas o som ensurdecedor do tráfego sempre encontra uma forma de não nos deixar entreter com a suavidade e a essência do espetáculo a poucos metros de nossa vísta. Temos que literalmente abandonar o carro e caminhar em direção a paisagem marginal. Seguindo alguns bons metros então, deitamos no verde, e observamos o céu. Um vento sopra vindo do horizonte já nebuloso em que nuvens ameaçadoras se reúnem pren

E A BANDEIRA TREMULA NO MORRO

Demorou mas finalmente as autoridades foram obrigadas a criar vergonha na cara, e enfrentar de vez esse câncro social que é o tráfico de drogas nos morros. Começaram muito bem, e vamos agora aguardar para ver até onde essa ofensíva irá. Até agora não houve a tão temida resistência dos bandidos, que por sinal não são páreos para os tipos de fôrças que lhes sobem nos calcanhares. Não dispõe de organização suficiente para isso. Só estão mesmo aparelhados para enfrentamentos com outros traficantes, e não fôrças militares eficientemente armadas, e treinadas. No caso de um confronto, sería um verdadeiro massacre, mesmo estando em território conhecido, ou condições geográficas favoráveis. Muitos desejam esse confronto, pedem e até imploram por ele na esperança de que com isso, muitos possam ser exterminados não é mesmo? Mas ao olhar para aqueles "moleques" de bermuda e chinelos que mal conseguem portar um fuzil com eficiência, chega a dar dó. Durante anos, se habituaram apenas

UM VÍDEO PARA MINHA FILHA

Há alguns anos atrás, fiz um vídeo e coloquei no youtube. Foi a primeira vez que fiz isso, e servíu para homenagear os 16 anos de minha filha mais nova. Busquei imagens dela, da irmã mais velha, e outras que consegui encontrar transformando tudo numa enorme salada de imagens. Como não tinha prática, acabei errando numa porção de coisas, mas acho que no geral ficou bom. Não é um servíço profissional como podem ver. Até errei na música do Cramberries que gosto muito. Mais aí está o vídeo. Detalhe, é que hoje ela está com 20 aninhos.

DEUS,... O CAPETA,... E... EU!

Com toda essa história sobre o que o Papa disse ou não disse, mas gostaría de dizer se pudesse jogando sempre com o religiosamente correto mesmo que muitos não gostem, ou até não aceitem, acaba sempre de alguma forma "enchendo linguíça", e também os "sacos" santificados ou não, daqueles que por acaso não compartílhem das mesmas idéias! As religiões são livres, cada qual se entrega ou não aos seus princípios, dógmas, doutrínas, e se sujeitam aos mesmos sendo coerentes ou não! Já fui Católico Apostólico Romano, assim como também já fui corinthiano. E daí??? Resolví algum tempo atrás iniciar uma jornada para dentro de outros aspectos, digamos, menos convencionais. Detesto convenções! Cheguei à uma simpática conclusão de que não devo buscar algo que de alguma forma tem me buscado. Um dia quem sabe, a verdade me encontre, e eu seja então liberto. Mas enquanto esse "habeas corpus" não chega, vou levando a vida, e ela me levando. Não sei exatamente para on

QUE RECEITA É ESTA?

Interessante como são as coisas no mundo dos negócios. Alguns pelejam, lutam, se dedicam, então como num passe de mágica, perdem tudo aquilo que consquistaram. Outros simplesmente investem onde ninguém tería coragem, e se saem vitoriosos. Chegam a cometer erros absurdos, mas mesmo assim, conseguem sobreviver. O nome empreendedor, já diz o quão arriscado é qualquer empreitada. Não dá para ficar vacilando, e as decisões tem de ser tomadas a cada instante. E como num jogo, as apostas as vezes ficam caras demais. Competência, dedicação, oportunidade, e sorte, fazem ou não, o sucesso de qualquer empresa. A falta de qualquer ítem desses, diferencia àquelas empresas que atingem rapidamente o sucesso, ou aquelas que embora progridam, o fazem de forma absurdamente lenta. Se faltarem dois ítens, é melhor ir procurar outra coisa, pois qualquer negócio vai ficar quase impossível. Depois que a empresa cresce então, aumentam os ríscos, e os problemas. É necessário descentralizar o empreendime

SABER OU NÃO SABER, EIS A QUESTÃO!

Chegamos, ou estamos chegando a um ponto no mínimo hilário dentro dos conhecimentos de administração, sendo ela pública, ou privada. Na primeira gira um carrocel de testemunhos que beiram a inacreditibilidade, na segunda uma certa conveniência, embora ambas sejam buscadoras dessa segunda alternatíva. Um empresário que não tem ciência dos andamentos mínimos do seu negócio, com certeza irá apreciar as belezas das profundezas em pouco tempo. Isso é fato mais do que comprovado. Já o mesmo não acontece no sistema público, pois "não saber" é usado como argumentação explícitamente "justificável. Já não é uma questão de se encostar o indivíduo responsável na parede, e tentar "espremer" algum tipo de confissão, ou reconhecimento da falta de competência, mas sim, ouvír de sua própria fala, a busca daquela famosa "rota de fuga" que já está cada vez mais alargada, quase estuprada de tanto uso. Todos, ou todas recorrem a esse artifício do "não saber"

QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA

Certa vez, minhas filhas me questionaram sobre qual sería das necessidades básicas de qualquer ser humano, a mais importante. Perguntei à elas sobre quais seríam essas necessidades básicas, e lá vieram elas repetindo o que também sempre ouví. Alimentação, vestuário, e moradía...! Então, se espantaram quando eu disse à elas que a única necessidade básica do ser humano, é a "informação". -"Mas pai, voce não vai ser contra a professora né"? Eu respondi que não é ser contra, mas que num desses inúmeros momentos em que passo confabulando comigo mesmo, acabei chegando à essa conclusão óbvia. Afinal de contas, sem informação voce não come, não veste, nem mora! Hoje, eu vejo a dúvida nos diversos governos, de qual sistema priorizar? De um jeito, ou de outro, acabam sempre deixando a educação em último plano. A segurança geralmente vai em primeiro, por ser de grande impacto, a saúde é tocada com a barriga, mas é tocada, já a educação carece de muito mais atenção, af

SE OPOSIÇÃO É RETROCESSO, CPMF É O QUE?

O interessante desses dias, é lembrar que durante toda a campanha presidencial o que se ouviu da candidata que venceu, foi justamente a garantia de reduzir impostos, e não caminhar para o retrocesso! Pois bem! Finado o pleito, agora parece que nuvens "impostônicas" pairam ameaçadoras no horizonte do brasileiro. Governadores obviamente municiados pelo governo começam a ensaiar um côro para arrancar o couro dos eleitores. O pior de tudo, é que nada será criado, e sim "recriado" um autêntico RETROCESSO. Dona Dilma logicamente não deu um parecer, mas deixou pístas. Primeiro. Nada contestou diante do presidente durante seu pronunciamento em favor da volta do imposto. Segundo. Respondeu sem responder como é de seu costume um reporter, e quando esse insistiu na clareza da resposta, ela disse que já havía respondido a pergunta. Isso naquele tom meigo bem característico dela. Agora os defensores ainda calados dela, aguardam para se manifestar, e apresentar suas argumentaçõe

A MALDIÇÃO DOS OLHOS VERDES

Agora está em discussão outro assunto. Já se foi o caso do abôrto, das igrejas, e dos escândalos diversos que infestam os instituídos poderes. Falamos agora sobre "xenofobía". Muitas vezes me recuso a discutir tal assunto, pois o simples fato de fazê-lo já é um indicatívo medonho. Alguns se defendem dizendo sobre quantos amigos nordestinos, negros, ou gays possam ter, para justificar sua posição clara sobre a questão. Outros aprovam cotas, e se sujeitam a vontade daqueles que apenas querem solucionar o problema por formas distorcídas. Outros então se manifestam abertamente sobre a questão, mesmo sabendo que incorrem em crime, mas estão dispostos a arcar com essas consequências. Ninguém é santo. Ninguém é o melhor dentre os mortais, e todos tem seus próprios desafíos a vencer. Essa luta interna de cada ser humano, não deve ser exposta em causas sujas e muitas vezes até desumana. Toda questão vem ou tem uma origem. Nos últimos anos, vimos uma autoridade nesse país, culpar os &q

NADA COMO UM SAUDÁVEL EQUILÍBRIO

As eleições passaram, e foi confirmada a vitória da candidata da situação. Não aquela vitória que todos bradavam aos quatro ventos como sendo uma imposição humilhante ao adversário, mas uma vitória que demonstrou como o país se encontra dividído. Alguns até acenam que a pretensa popularidade do presidente, afinal, não é tão alta assim. Todos aguardavam confiantes de que tudo se resolveria já no primeiro turno, e soltavam fogos antecipados pela "lavada" que a oposição tomaría. Não foi assim. Houve a necessidade de um segundo turno, e esse literalmente jogou um banho de água fria nos mais afoitos governistas. Os governístas chegaram mesmo até a aceitar uma possível derrota. Ocorreram baixarías em ambas as campanhas, entendedo-se baixarías como argumentos sem provas, e totalmente descabidos. Na oposição foram as tomadas de posições indecorosas de acordo com o comportamento previsível da manada, já da situação, argumentos de que votar na oposição sería uma volta ao passado, que n