NADA COMO UM SAUDÁVEL EQUILÍBRIO
As eleições passaram, e foi confirmada a vitória da candidata da situação. Não aquela vitória que todos bradavam aos quatro ventos como sendo uma imposição humilhante ao adversário, mas uma vitória que demonstrou como o país se encontra dividído. Alguns até acenam que a pretensa popularidade do presidente, afinal, não é tão alta assim.
Todos aguardavam confiantes de que tudo se resolveria já no primeiro turno, e soltavam fogos antecipados pela "lavada" que a oposição tomaría. Não foi assim.
Houve a necessidade de um segundo turno, e esse literalmente jogou um banho de água fria nos mais afoitos governistas.
Os governístas chegaram mesmo até a aceitar uma possível derrota.
Ocorreram baixarías em ambas as campanhas, entendedo-se baixarías como argumentos sem provas, e totalmente descabidos.
Na oposição foram as tomadas de posições indecorosas de acordo com o comportamento previsível da manada, já da situação, argumentos de que votar na oposição sería uma volta ao passado, que na verdade, foi muito mais explicitada pelas alianças "com esse passado" que fizeram. Diziam que votar no Serra sería retrocesso, no entanto, se aliaram aos Sarney, e Collor, demonstrando total incoerência.
A oposição teve o apoio da mídia, não toda ela, mas as mais populares, já a situação teve além do apoio da mídia menor, o ilícito apoio expressívo e incontestável da máquina pública, das instituições, e da própria presença do presidente que deixou de governar para assumir o caráter de palanque em nome de sua sucessão.
A oposição que não havía feito "oposição" durante praticamente todo o governo, resolveu fazê-lo tardiamente, inclusíve se desfalcando constantemente. Não foi eficiente em suas propostas, e chegou mesmo a criar apelatívos puramente eleitoreiros.
O resultado de tudo isso, foi uma vitória governísta humilde nas urnas da seguinte forma.
135.804.433 Eleitores. (todos os eleitores cadastrados)
29.197.152 Abstenções. (aqueles que não se importam com o país)
4.689.428 Votos nulos. (aqueles que não aceitam nenhum apresentado)
2.452.597 Votos brancos. (aqueles que acreditam que qualquer um serve)
99.463.917 Votos válidos. (aqueles que realmente acreditam em alguém)
55.752.529 Votos para Dilma.
43.711.388 Votos para Serra.
Isso tudo, apesar da incompetencia da oposição em "ser oposição" demonstra o quanto o país está realmente dividído, e serve como um recado bem claro aos mandatários, que eles não são "deuses", e que os "oba-obas" ficam limitados apenas às suas militâncias partidárias.
As festas de campanha nas ruas aos poucos vai deixando de existir, e o povo começa a olhar com mais critérios os comportamentos desses senhores, e dessas senhoras, que são na verdade, apenas funcionários desse mesmo povo.
...um povo que aos poucos está amadurecendo...
Todos aguardavam confiantes de que tudo se resolveria já no primeiro turno, e soltavam fogos antecipados pela "lavada" que a oposição tomaría. Não foi assim.
Houve a necessidade de um segundo turno, e esse literalmente jogou um banho de água fria nos mais afoitos governistas.
Os governístas chegaram mesmo até a aceitar uma possível derrota.
Ocorreram baixarías em ambas as campanhas, entendedo-se baixarías como argumentos sem provas, e totalmente descabidos.
Na oposição foram as tomadas de posições indecorosas de acordo com o comportamento previsível da manada, já da situação, argumentos de que votar na oposição sería uma volta ao passado, que na verdade, foi muito mais explicitada pelas alianças "com esse passado" que fizeram. Diziam que votar no Serra sería retrocesso, no entanto, se aliaram aos Sarney, e Collor, demonstrando total incoerência.
A oposição teve o apoio da mídia, não toda ela, mas as mais populares, já a situação teve além do apoio da mídia menor, o ilícito apoio expressívo e incontestável da máquina pública, das instituições, e da própria presença do presidente que deixou de governar para assumir o caráter de palanque em nome de sua sucessão.
A oposição que não havía feito "oposição" durante praticamente todo o governo, resolveu fazê-lo tardiamente, inclusíve se desfalcando constantemente. Não foi eficiente em suas propostas, e chegou mesmo a criar apelatívos puramente eleitoreiros.
O resultado de tudo isso, foi uma vitória governísta humilde nas urnas da seguinte forma.
135.804.433 Eleitores. (todos os eleitores cadastrados)
29.197.152 Abstenções. (aqueles que não se importam com o país)
4.689.428 Votos nulos. (aqueles que não aceitam nenhum apresentado)
2.452.597 Votos brancos. (aqueles que acreditam que qualquer um serve)
99.463.917 Votos válidos. (aqueles que realmente acreditam em alguém)
55.752.529 Votos para Dilma.
43.711.388 Votos para Serra.
Isso tudo, apesar da incompetencia da oposição em "ser oposição" demonstra o quanto o país está realmente dividído, e serve como um recado bem claro aos mandatários, que eles não são "deuses", e que os "oba-obas" ficam limitados apenas às suas militâncias partidárias.
As festas de campanha nas ruas aos poucos vai deixando de existir, e o povo começa a olhar com mais critérios os comportamentos desses senhores, e dessas senhoras, que são na verdade, apenas funcionários desse mesmo povo.
...um povo que aos poucos está amadurecendo...
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