E A BANDEIRA TREMULA NO MORRO
Demorou mas finalmente as autoridades foram obrigadas a criar vergonha na cara, e enfrentar de vez esse câncro social que é o tráfico de drogas nos morros.
Começaram muito bem, e vamos agora aguardar para ver até onde essa ofensíva irá. Até agora não houve a tão temida resistência dos bandidos, que por sinal não são páreos para os tipos de fôrças que lhes sobem nos calcanhares.
Não dispõe de organização suficiente para isso. Só estão mesmo aparelhados para enfrentamentos com outros traficantes, e não fôrças militares eficientemente armadas, e treinadas.
No caso de um confronto, sería um verdadeiro massacre, mesmo estando em território conhecido, ou condições geográficas favoráveis. Muitos desejam esse confronto, pedem e até imploram por ele na esperança de que com isso, muitos possam ser exterminados não é mesmo?
Mas ao olhar para aqueles "moleques" de bermuda e chinelos que mal conseguem portar um fuzil com eficiência, chega a dar dó.
Durante anos, se habituaram apenas à segurar pequenas investídas de alguns policiais, ou destacamentos de patrulha e operações especiais. Deixavam alguns para morrer ou ser capturados junto com alguns sacrifícios em drogas e armamentos, e pronto. O teatro sempre convencía a população. A que assistía pela tv logicamente, mas nunca aqueles que vivem nos morros cariocas.
O que vão fazer depois de dominarem o chamado complexo do alemão? Vão se estabelecer, e ficar tudo por isso mesmo? Ou irão partir para outros morros como o da "rocinha"?
Afinal de contas, se deixarem os outros morros com suas facções criminosas impunes, irão tão somente fortalecê-las ainda mais, já que simplesmente lhes tirarão a concorrência no tráfico.
Agora é tudo ou nada! Terão que invadir morro a morro, rua à rua, viéla à viela, casa à casa, e "guardar" muito bem todos os prisioneiros dessa guerra.
Acho muito difícil manter todos presos por muito tempo. Todos conhecemos a justíça e sua facilidade em "facilitar" as vidas dos bandidos mais perigosos e de mais poder.
Corremos vários ríscos nesse momento. Primeiro, o de vencer a batalha, mas perder a guerra mais á frente em virtude da descontinuidade. Segundo, de vencer todas as batalhas, e perdê-las novamente aos poucos com o retorno do abandôno do Estado para com essas comunidades, e a gradatíva volta de seus moradores mais perigosos quando soltos pela "justíça".
E em terceiro, a mudança provável de fornecimento das drogas para uma sociedade insaciável no consumo dessa merda.
Esse com certeza não é um trabalho apenas do militar que sobe o morro, ou do morador que torce dentro de seu quarto, ou do expectador que assíste os desdobramentos, ou do juíz que irá encarcerá-los, mas um trabalho de toda uma nação que resolveu pressionar as autoridades que há muito tem feito corpo mole nessa questão.
Com a eliminação do tráfico nas favelas cariocas, o poder público terá com certeza que assumir a responsabilidade de levar à todas essas comunidades, o verdadeiro sentído do lema de nossa bandeira.
...e que Deus nos ajude que isso aconteça!
Começaram muito bem, e vamos agora aguardar para ver até onde essa ofensíva irá. Até agora não houve a tão temida resistência dos bandidos, que por sinal não são páreos para os tipos de fôrças que lhes sobem nos calcanhares.
Não dispõe de organização suficiente para isso. Só estão mesmo aparelhados para enfrentamentos com outros traficantes, e não fôrças militares eficientemente armadas, e treinadas.
No caso de um confronto, sería um verdadeiro massacre, mesmo estando em território conhecido, ou condições geográficas favoráveis. Muitos desejam esse confronto, pedem e até imploram por ele na esperança de que com isso, muitos possam ser exterminados não é mesmo?
Mas ao olhar para aqueles "moleques" de bermuda e chinelos que mal conseguem portar um fuzil com eficiência, chega a dar dó.
Durante anos, se habituaram apenas à segurar pequenas investídas de alguns policiais, ou destacamentos de patrulha e operações especiais. Deixavam alguns para morrer ou ser capturados junto com alguns sacrifícios em drogas e armamentos, e pronto. O teatro sempre convencía a população. A que assistía pela tv logicamente, mas nunca aqueles que vivem nos morros cariocas.
O que vão fazer depois de dominarem o chamado complexo do alemão? Vão se estabelecer, e ficar tudo por isso mesmo? Ou irão partir para outros morros como o da "rocinha"?
Afinal de contas, se deixarem os outros morros com suas facções criminosas impunes, irão tão somente fortalecê-las ainda mais, já que simplesmente lhes tirarão a concorrência no tráfico.
Agora é tudo ou nada! Terão que invadir morro a morro, rua à rua, viéla à viela, casa à casa, e "guardar" muito bem todos os prisioneiros dessa guerra.
Acho muito difícil manter todos presos por muito tempo. Todos conhecemos a justíça e sua facilidade em "facilitar" as vidas dos bandidos mais perigosos e de mais poder.
Corremos vários ríscos nesse momento. Primeiro, o de vencer a batalha, mas perder a guerra mais á frente em virtude da descontinuidade. Segundo, de vencer todas as batalhas, e perdê-las novamente aos poucos com o retorno do abandôno do Estado para com essas comunidades, e a gradatíva volta de seus moradores mais perigosos quando soltos pela "justíça".
E em terceiro, a mudança provável de fornecimento das drogas para uma sociedade insaciável no consumo dessa merda.
Esse com certeza não é um trabalho apenas do militar que sobe o morro, ou do morador que torce dentro de seu quarto, ou do expectador que assíste os desdobramentos, ou do juíz que irá encarcerá-los, mas um trabalho de toda uma nação que resolveu pressionar as autoridades que há muito tem feito corpo mole nessa questão.
Com a eliminação do tráfico nas favelas cariocas, o poder público terá com certeza que assumir a responsabilidade de levar à todas essas comunidades, o verdadeiro sentído do lema de nossa bandeira.
...e que Deus nos ajude que isso aconteça!
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