ENTRE UM CIGARRO E OUTRO
Pronto! Sentei aqui a frente desse teclado com um assunto na cabeça, quando então decido ir para fora fumar um cigarrinho e me vejo "filosofando" sobre outra coisa. Por fim, vejo alguns vídeos no youtube, e agora nem sei sobre o que escrever pra não deixar passar essa tarde de sol "sabadêsca" em brancas nuvens.
Quero deixar um pouco a política de lado, mergulhar numa filosofia particular sem maiores aprofundamentos sem deixar contudo, de carimbar sempre alguns questionamentos.
Acho que quando nos aproximamos dos "cinquentinha", voltamos aquela porcaria tão mais própria da puberdade, porém, com muito mais experiência e também, muito menos convicção sobre o que seria uma questão definitiva e absoluta, até porque, isso claramente não deve existir.
Daqui a uns vinte ou trinta anos, ou quem sabe até amanhã, nada disso fará mais sentido algum. Se vivemos melhor do que o outro, se comemos mais mulheres, se compramos mais carros, se trabalhamos mais, se ganhamos mais, se perdoamos mais, se odiamos mais, enfim, o pêndulo do mais ou do menos faria alguma diferença apenas se houvessem outras vidas, como acreditam alguns, mas nenhum sentido se não houvesse.
Que diferença poderia fazer se simplesmente fossemos todos para uma "inexistência eterna"? Não haveria memória, não poderíamos contemplar saudosos ou horrorizados aquilo que passamos ou fizemos.
Mas no caso de haver outras vidas, então poderíamos ter sim as tais lembranças horríveis ou maravilhosas...E PRA QUE??????
Simples!!!!
Para podermos exercer o arrependimento ou então experimentar uma saudade angustiante. Alguns preferem se dizer mais "evoluídos" e deixar tudo para trás seguindo individualmente em busca de ser o "mais bonzinho" o mais "perfeito", etc etc etc...
Olho para um desses panfletos que os tais "Testemunhas" deixam constantemente comigo, e vejo lá algumas pessoas adultas, outras idosas, outras muitas ainda crianças em meio a pomares ladeados por tigres e ursos (que não são mais carnívoros) enfim, os herdeiros da terra vivendo no inferno dos eternos "bom dia"...boa tarde...e boa noite". Provavelmente ninguém mais perguntando -"como vai você?", diante da "obviedade da resposta.
Sei que são apenas gravuras para agradar aos olhos mais cansados do mundo real, mas para mim, aquilo seria com certeza uma visão do verdadeiro inferno. E vou dizer uma coisa...a eternidade também cansa!
Não! Prefiro acreditar que existem sim outras vidas, outras pessoas para se conhecer, para se reencontrar, para se amar, para se odiar, e tudo aquilo que um ser humano tem o divino direito de exercer e re-exercer.
Talvez assim, a tal eternidade não seja tão entediante quanto ficar comendo maças com o rosto travado num sorriso eterno dizendo "bom dia...boa tarde...e boa noite", sem sexo, sem disputas, e sem objetivos.
Na minha próxima existência, quero ser um político aqui no Brasil que vai aprontar muito, vai gravar tudo de todo mundo, e depois, vai soltar toda a merda no ventilador. E quando for entrevistado por algum infeliz, vai apontar o dedo na lente da câmara e dizer:
-Você esperava o que seu palerma? Fiz sim tudo aquilo de que me acusam...e daí?
-Com essa verba toda que eu ganhei dos otários que ainda acreditam em Papai Noel, vou usar para sair pela porta da frente, e voltar pela porta DA FRENTE...logo mais... à frente!!!!
...acho que o verdadeiro inferno não é muito lá embaixo não! Nem é tão eterno assim. Costuma vir em "prestações" de algumas décadas a "perder de vista"... literalmente!
Quero deixar um pouco a política de lado, mergulhar numa filosofia particular sem maiores aprofundamentos sem deixar contudo, de carimbar sempre alguns questionamentos.
Acho que quando nos aproximamos dos "cinquentinha", voltamos aquela porcaria tão mais própria da puberdade, porém, com muito mais experiência e também, muito menos convicção sobre o que seria uma questão definitiva e absoluta, até porque, isso claramente não deve existir.
Daqui a uns vinte ou trinta anos, ou quem sabe até amanhã, nada disso fará mais sentido algum. Se vivemos melhor do que o outro, se comemos mais mulheres, se compramos mais carros, se trabalhamos mais, se ganhamos mais, se perdoamos mais, se odiamos mais, enfim, o pêndulo do mais ou do menos faria alguma diferença apenas se houvessem outras vidas, como acreditam alguns, mas nenhum sentido se não houvesse.
Que diferença poderia fazer se simplesmente fossemos todos para uma "inexistência eterna"? Não haveria memória, não poderíamos contemplar saudosos ou horrorizados aquilo que passamos ou fizemos.
Mas no caso de haver outras vidas, então poderíamos ter sim as tais lembranças horríveis ou maravilhosas...E PRA QUE??????
Simples!!!!
Para podermos exercer o arrependimento ou então experimentar uma saudade angustiante. Alguns preferem se dizer mais "evoluídos" e deixar tudo para trás seguindo individualmente em busca de ser o "mais bonzinho" o mais "perfeito", etc etc etc...
Olho para um desses panfletos que os tais "Testemunhas" deixam constantemente comigo, e vejo lá algumas pessoas adultas, outras idosas, outras muitas ainda crianças em meio a pomares ladeados por tigres e ursos (que não são mais carnívoros) enfim, os herdeiros da terra vivendo no inferno dos eternos "bom dia"...boa tarde...e boa noite". Provavelmente ninguém mais perguntando -"como vai você?", diante da "obviedade da resposta.
Sei que são apenas gravuras para agradar aos olhos mais cansados do mundo real, mas para mim, aquilo seria com certeza uma visão do verdadeiro inferno. E vou dizer uma coisa...a eternidade também cansa!
Não! Prefiro acreditar que existem sim outras vidas, outras pessoas para se conhecer, para se reencontrar, para se amar, para se odiar, e tudo aquilo que um ser humano tem o divino direito de exercer e re-exercer.
Talvez assim, a tal eternidade não seja tão entediante quanto ficar comendo maças com o rosto travado num sorriso eterno dizendo "bom dia...boa tarde...e boa noite", sem sexo, sem disputas, e sem objetivos.
Na minha próxima existência, quero ser um político aqui no Brasil que vai aprontar muito, vai gravar tudo de todo mundo, e depois, vai soltar toda a merda no ventilador. E quando for entrevistado por algum infeliz, vai apontar o dedo na lente da câmara e dizer:
-Você esperava o que seu palerma? Fiz sim tudo aquilo de que me acusam...e daí?
-Com essa verba toda que eu ganhei dos otários que ainda acreditam em Papai Noel, vou usar para sair pela porta da frente, e voltar pela porta DA FRENTE...logo mais... à frente!!!!
...acho que o verdadeiro inferno não é muito lá embaixo não! Nem é tão eterno assim. Costuma vir em "prestações" de algumas décadas a "perder de vista"... literalmente!
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