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Mostrando postagens de junho, 2014

VOLITANDO

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Existem momentos em que precisamos nos interiorizar. Existem ocasiões em que precisamos expandir ao infinito seguindo o brilho de algo que não tem razão de ser simplesmente por não ser, mas estar.  Sucumbimos então à essa necessidade que nos transporta para outros mundos. Para além do conhecido ou do imaginável.  Viajamos pelas estrelas, pelas galáxias, pelo tempo, por entre as esferas gigantescas. Apreciamos cada visão maravilhosa que se apresenta diante de nossos olhos e que nos causam aquela sensação na garganta difícil de descrever. Não é tristeza, não é lamúria;  é somente algo que nos transporta e nos envolve nos jogando ao sabor de velocidades indescritíveis.  Estamos, e ao mesmo tempo não mais estamos em nós mesmos. Não somos mais nós mesmos. Somos partes de um todo e de um todo que sente cada momento. Lembranças eternas desfilam diante de nós.  As palavras desaparecem, os sentidos não podem ser explicados, o corpo todo se transforma em energia que vibra a uma intensidade jama

VAI UMA VAIA AÍ?

Pois é;  conforme eu havia escrito aqui sobre o tal "mono-assunto" , percebo a grande capacidade do mesmo se dividir em diversos sub's.  Como o recente espetáculo de vaias contra a FIFA e a presidente Dilma no Itaquerão.  Tudo bem que seja desagradável, concordo que sejam palavras fortes e de baixíssimo calão, aceito até o argumento de que existiam crianças presentes. Mas ...E DAÍ???? Por que temos que seguir limitações que nos impõe atitudes politicamente corretas???  A Polícia de São Paulo foi surrada por diversas entidades exatamente por conter protestos que tentavam chegar ao evento. Disseram que foi abuso de força.  Deve ser investigado sim, mas e  se os "manifestantes" conseguissem chegar ao Itaquerão?  Já imaginaram a cena de uma invasão com pedras e paus voando em direção à tribuna de honra onde estava a presidente e seus companheiros? O resultado certamente teria sido bem mais trágico do que a simples orientação a qual a torcida deu a nossa presidente

DEPOIS DO TESÃO

Certo; entramos no mês do mono-assunto.  Tudo agora, ou ao menos a maior parte, será sobre futebol e a copa que se inicia hoje. O brasileiro gosta de futebol, ao menos é o que nos define perante o mundo. Podemos até não ser um país sério, mas somos alegres, receptivos e, desconsiderando os números de mortos na guerra silenciosa que leva cerca de 100 mil brasileiros mortos todos os anos em acidentes de trânsito e homicídios, somos sim, um povo pacífico. Em resumo, sou brasileiro também. Apesar de não gostar de futebol, ou pelo menos não me empolgar a altura como é praticamente exigido de quem nasce por aqui, vou torcer para que os jogos aconteçam e que o melhor vença seja quem for.  Mas espero também que o povo não se iluda, nem se esqueça de continuar a exigir os seus direitos quando o evento terminar. Que fique atento para que as tais obras "que vão ficar aqui" sejam completadas e não abandonadas ou postergadas eternamente. Há muita coisa que precisa ser concluída, outras

CONSCIÊNCIA, FATOS E INTENÇÕES

Por que estamos tão apáticos?  Por que precisamos ter incessantes propagandas ufanistas esportivas para resolvermos voltar a gostar de copas do mundo? Por que o povo brasileiro tem que ser submetido a todas as espécies de torturas físicas e mentais ao sabor de interesses políticos ou financeiros daqueles que jogam nos tabuleiros de seus interesses exclusivos? Eu sei, de certa forma isso sempre foi assim!  Só que agora tem aumentado em proporções dantescas. Nunca gostei de futebol. Mas isso sou eu.  Procuro respeitar os gostos desde que sejam verdadeiros e não impostos como uma falsa identidade nacionalista.  Minha preferência nacional, aliás, uma das poucas se resume à admiração pelas bundas femininas e as feijoadas.  Não sou católico, nem espirita, mas me contento em crer numa outra forma própria de admirar e respeitar o universo sem me considerar ateu. Mas isso não me impede de observar o quanto somos manipulados por todos os lados. Desde o que devemos fazer, vestir, comer, e