UM ELO A DESCOBRIR
..."-a quem muito foi dado, muito será exigido..." Assim está escrito em Lucas 12:42-8 !
Mas a questão me parece ser mais uma dessas interpretações passiveis de questionamento, afinal, por que uns merecem mais do que outros? Por que uns recebem mais e, portanto, terão maiores exigências? Muitos de nós, talvez, até possam acreditar piamente que receberam esse "mais", porém, quantos desses muitos podem realmente dizer que receberam esse "mais" e em quê?
Quais são os critérios? Quais são os verdadeiros valores em questão? De que tipo de mérito ou exigência se trata realmente? A menos que tenhamos apenas um...! Um único valor elementar a todos os seres humanos e que, embora não saibamos ainda, podemos acessá-lo tão simploriamente que a própria ciência se recusa em permitir tamanha simplicidade.
Um indigente, afinal de contas, poderia ter tanto valor quanto um presidente de um país? Uma criança desnutrida ao extremo percorrendo já os limites da existência em meio ao deserto árido e definitivamente hostil, poderia almejar alcançar a plenitude de algum valor frente à um outro pequeno ser já abastado pelo nascimento diante da fortuna e do poder? Seria então esse poder o tal muito que foi dado? Se fosse, seria como concordar que a tal doação foi fortuita e completamente dosada com base em valores terrenos e não em algo realmente superior.
Talvez se encaixe nesse ponto a máxima de Sartre sobre a importância; não do que fizeram do homem, mas sim, o que o homem fez daquilo que fizeram dele, a qual sempre admirei.
Se estamos todos nós presos à compromissos entrelaçados de algum modo, então, todos nós, na verdade, apenas cumprimos simples tarefas já delimitadas, estabelecidas e definidas anteriormente em algum lugar de um passado distante.
Sempre acabamos nos perdendo, enfim, diante de tanta confiança e fé inabaláveis por incontáveis angústias irracionais as quais quase sempre nos fazem perder o verdadeiro rumo concreto de nossas tão curtas existências.
Não, não acredito em cobranças porque senão, teria que acreditar em tais dádivas. E dádivas, se não me engano, são benefícios aos quais não merecemos mais do que outros. Acredito sim, que certas dádivas, talvez caminhem próximas à compreensões maiores de quais valores realmente fazem sentido. O que realmente importa... O que afinal de contas, é ...ser!
Talvez, "ser" seja apenas e unicamente ..."sentir"... ! Algo tão simples e ao mesmo tempo vulgar e impiedosamente perseguido pela insensibilidade dominante. Quando sentimos, nós realmente passamos a viver e quando vivemos passamos realmente a ser, e sendo, podemos realmente buscar e alcançar conhecimentos que nos levem finalmente a amar uns aos outros reconhecendo dessa forma, o que é, de verdade, o que jamais alcançamos ...
O poder da Esfinge tentando nos confundir com enigmas devoradores, não passaria então de mera brincadeira temporal. Um tempo inexistente, um tempo já comprovadamente sem função nenhuma a não ser iludir sobre uma interpretação errônea de limites que jamais existiram.
Não...não haverá cobranças nem exigências. Não, segundo outros valores que não cabem aqui, nem sequer compromissos vazios.
As próprias existências seriam como dádivas, seguidas de compreensões ou não das mesmas. Entre o aspirar e o expirar de cada uma dessas existências, se encontra o famoso elo ainda não descoberto e certamente que... nunca perdido.
Mas a questão me parece ser mais uma dessas interpretações passiveis de questionamento, afinal, por que uns merecem mais do que outros? Por que uns recebem mais e, portanto, terão maiores exigências? Muitos de nós, talvez, até possam acreditar piamente que receberam esse "mais", porém, quantos desses muitos podem realmente dizer que receberam esse "mais" e em quê?
Quais são os critérios? Quais são os verdadeiros valores em questão? De que tipo de mérito ou exigência se trata realmente? A menos que tenhamos apenas um...! Um único valor elementar a todos os seres humanos e que, embora não saibamos ainda, podemos acessá-lo tão simploriamente que a própria ciência se recusa em permitir tamanha simplicidade.
Um indigente, afinal de contas, poderia ter tanto valor quanto um presidente de um país? Uma criança desnutrida ao extremo percorrendo já os limites da existência em meio ao deserto árido e definitivamente hostil, poderia almejar alcançar a plenitude de algum valor frente à um outro pequeno ser já abastado pelo nascimento diante da fortuna e do poder? Seria então esse poder o tal muito que foi dado? Se fosse, seria como concordar que a tal doação foi fortuita e completamente dosada com base em valores terrenos e não em algo realmente superior.
Talvez se encaixe nesse ponto a máxima de Sartre sobre a importância; não do que fizeram do homem, mas sim, o que o homem fez daquilo que fizeram dele, a qual sempre admirei.
Se estamos todos nós presos à compromissos entrelaçados de algum modo, então, todos nós, na verdade, apenas cumprimos simples tarefas já delimitadas, estabelecidas e definidas anteriormente em algum lugar de um passado distante.
Sempre acabamos nos perdendo, enfim, diante de tanta confiança e fé inabaláveis por incontáveis angústias irracionais as quais quase sempre nos fazem perder o verdadeiro rumo concreto de nossas tão curtas existências.
Não, não acredito em cobranças porque senão, teria que acreditar em tais dádivas. E dádivas, se não me engano, são benefícios aos quais não merecemos mais do que outros. Acredito sim, que certas dádivas, talvez caminhem próximas à compreensões maiores de quais valores realmente fazem sentido. O que realmente importa... O que afinal de contas, é ...ser!
Talvez, "ser" seja apenas e unicamente ..."sentir"... ! Algo tão simples e ao mesmo tempo vulgar e impiedosamente perseguido pela insensibilidade dominante. Quando sentimos, nós realmente passamos a viver e quando vivemos passamos realmente a ser, e sendo, podemos realmente buscar e alcançar conhecimentos que nos levem finalmente a amar uns aos outros reconhecendo dessa forma, o que é, de verdade, o que jamais alcançamos ...
O poder da Esfinge tentando nos confundir com enigmas devoradores, não passaria então de mera brincadeira temporal. Um tempo inexistente, um tempo já comprovadamente sem função nenhuma a não ser iludir sobre uma interpretação errônea de limites que jamais existiram.
Não...não haverá cobranças nem exigências. Não, segundo outros valores que não cabem aqui, nem sequer compromissos vazios.
As próprias existências seriam como dádivas, seguidas de compreensões ou não das mesmas. Entre o aspirar e o expirar de cada uma dessas existências, se encontra o famoso elo ainda não descoberto e certamente que... nunca perdido.
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