AS MÃES DO TRÂNSITO
Não adianta. Sempre que você ligar o carro, engatar a marcha e seguir à qualquer rumo, está se arriscando a ser, justo ou injustamente, agraciado pela "crítica" de outros condutores, mais ou menos experientes!
Faz parte da natureza humana. O importante é sair com a consciência de que, assim como os árbitros de futebol possuem duas mães, você também deve criar uma mãe virtual. Aquela que te acompanha, não aquela que o gerou.
Não existe um ás do volante, embora nesse texto, eu me não me atenha muito a gênero, posso também envolver as mulheres nesse aspecto. Algumas tem um "jeitinho" tão meigo de se referir às progenitoras alheias, quanto os homens.
Certo dia, eu estava aguardando o semáforo abrir quando fui "sacolejado" violentamente quase quebrando o pescoço. Uma moça tentou, não deliberadamente, modificar a estrutura aerodinâmica da traseira do meu veículo, esquecendo porém, que, poderia ocorrer o mesmo com sua dianteira.
Saí do carro e fui verificar. Até que aparentemente não causou nenhum estrago a não ser uma dor de cabeça muito forte por causa da pancada inesperada. A desculpa dela seguiu-se com uma argumentação "quase incontestável" ...-"desculpe moço...eu não estava olhando para a frente"! Perfeito...vou discutir o que?
Nem sequer era de visual agradável para, quem sabe, talvez até iniciar algum tipo de relacionamento.
Lembrando do atirar a primeira pedra aquele que nunca deu uma "encochada" no carro da frente, acabei por deixar por isso mesmo! Só mais tarde percebi que meu porta malas resolveria não mais fechar depois que foi aberto.
Somos assim mesmo. Criticamos, mas esquecemos que fazemos cagadas à toda hora. Por isso, me contenho o máximo possível. Há trinta anos habilitado, pilotando motos, carros, eventualmente caminhões, sei que cometo minhas cagadas, minhas infrações. Só não aceito quando o candidato a um eventual "elogio" à sua origem maternal, não reconhece que errou, não se desculpa e ainda se altera.
Já saí do carro pra quebrar-o-pau, embora tenha sido contido.
Hoje em dia, eu adquiri uma fórmula maravilhosa para sobreviver no trânsito. A fórmula tem até um aspecto bíblico!
Eu penso da seguinte maneira, ou pelo menos tento o máximo possível. Consiste no seguinte...
..."Procure fazer tudo o mais certo possível e espere sempre que os outros façam tudo o mais errado possível"... Assim, quando alguém te der uma fechada, te acertar a lataria, "morcegar" na tua frente, te obrigar a passear saltitante pelo pasto ao lado de uma rodovia, te cegar com os faróis altos, impedir tua passagem trancando o cruzamento, escancarar a porta te oferecendo pra levá-la embora, te prensarem na frente e atrás no estacionamento, abandonarem o veículo em fila dupla numa rua simples pra buscar a tataravó à cinco quadras com andador, estancar o carro à frente por causa de um pardal bebendo água, ou simplesmente atravessarem sem olhar para os lados num cruzamento em que você está na preferencial, eles, na verdade, estão fazendo aquilo que se espera deles. Nada mais.
Dessa forma, quando lhe fizerem uma "gentileza" e provarem serem " bípedes racionais" dentro de um invólucro metálico de transporte, o sentimento será de puro encantamento e portanto, passível de desejável reciprocidade!
Com isso, as mães virtuais, passarão então, a não ser tão homenageadas em tons de ópera, e o estresse será bem menor.
Mas como eu disse acima...eu TENTO, nem sempre consigo...
...às vezes, me vem aquele sonoro "filho da puta" vindo do fundo da alma em direção ao infeliz que o justificou.
...mas não é nada pessoal!!!!
Faz parte da natureza humana. O importante é sair com a consciência de que, assim como os árbitros de futebol possuem duas mães, você também deve criar uma mãe virtual. Aquela que te acompanha, não aquela que o gerou.
Não existe um ás do volante, embora nesse texto, eu me não me atenha muito a gênero, posso também envolver as mulheres nesse aspecto. Algumas tem um "jeitinho" tão meigo de se referir às progenitoras alheias, quanto os homens.
Certo dia, eu estava aguardando o semáforo abrir quando fui "sacolejado" violentamente quase quebrando o pescoço. Uma moça tentou, não deliberadamente, modificar a estrutura aerodinâmica da traseira do meu veículo, esquecendo porém, que, poderia ocorrer o mesmo com sua dianteira.
Saí do carro e fui verificar. Até que aparentemente não causou nenhum estrago a não ser uma dor de cabeça muito forte por causa da pancada inesperada. A desculpa dela seguiu-se com uma argumentação "quase incontestável" ...-"desculpe moço...eu não estava olhando para a frente"! Perfeito...vou discutir o que?
Nem sequer era de visual agradável para, quem sabe, talvez até iniciar algum tipo de relacionamento.
Lembrando do atirar a primeira pedra aquele que nunca deu uma "encochada" no carro da frente, acabei por deixar por isso mesmo! Só mais tarde percebi que meu porta malas resolveria não mais fechar depois que foi aberto.
Somos assim mesmo. Criticamos, mas esquecemos que fazemos cagadas à toda hora. Por isso, me contenho o máximo possível. Há trinta anos habilitado, pilotando motos, carros, eventualmente caminhões, sei que cometo minhas cagadas, minhas infrações. Só não aceito quando o candidato a um eventual "elogio" à sua origem maternal, não reconhece que errou, não se desculpa e ainda se altera.
Já saí do carro pra quebrar-o-pau, embora tenha sido contido.
Hoje em dia, eu adquiri uma fórmula maravilhosa para sobreviver no trânsito. A fórmula tem até um aspecto bíblico!
Eu penso da seguinte maneira, ou pelo menos tento o máximo possível. Consiste no seguinte...
..."Procure fazer tudo o mais certo possível e espere sempre que os outros façam tudo o mais errado possível"... Assim, quando alguém te der uma fechada, te acertar a lataria, "morcegar" na tua frente, te obrigar a passear saltitante pelo pasto ao lado de uma rodovia, te cegar com os faróis altos, impedir tua passagem trancando o cruzamento, escancarar a porta te oferecendo pra levá-la embora, te prensarem na frente e atrás no estacionamento, abandonarem o veículo em fila dupla numa rua simples pra buscar a tataravó à cinco quadras com andador, estancar o carro à frente por causa de um pardal bebendo água, ou simplesmente atravessarem sem olhar para os lados num cruzamento em que você está na preferencial, eles, na verdade, estão fazendo aquilo que se espera deles. Nada mais.
Dessa forma, quando lhe fizerem uma "gentileza" e provarem serem " bípedes racionais" dentro de um invólucro metálico de transporte, o sentimento será de puro encantamento e portanto, passível de desejável reciprocidade!
Com isso, as mães virtuais, passarão então, a não ser tão homenageadas em tons de ópera, e o estresse será bem menor.
Mas como eu disse acima...eu TENTO, nem sempre consigo...
...às vezes, me vem aquele sonoro "filho da puta" vindo do fundo da alma em direção ao infeliz que o justificou.
...mas não é nada pessoal!!!!
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