NÃO É MOINHO-DE-VENTO. È TURBINA APARELHADA.
Não adianta! Lá vem a Caixa Econômica Federal de novo se recusando a financiar imóveis feitos com o módulo solo-cimento!
Alguns anos atrás, um cliente meu não conseguía liberar o financiamento justamente por ter descríto que a obra utilizaría o produto. Depois de muito bate-boca, finalmente o responsável fez uma exigência. Quería que os tijolos tivessem um certificado de aprovação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Como se sabe, um produto de alvenaría tem que ter no mínimo 2 MPA's de resistência à compressão. Pois bem! O nosso produto, que inclusíve foi retirado da própria obra para ser mais confiável ,conquistou um honrosíssimo teôr de 5 (CINCO) MPA de média nas 14 amostras enviadas. Muito além portanto, das exigências estipuladas.
Mas isso resolveu o problema? Não.
Com a obra já pronta, resolveram então que devería ser totalmente revestída, e o cliente quería o produto aparente. Não teve jeito. Foi preciso rebocá-la por inteiro.
Tenho feito algumas descobertas interessantes sobre essa máfia. Dizem que é preciso ter um certificado emitido pelo IPT (Instituto de Pesquísas Técnolópgicas) que é uma instituição do estado de São Paulo, mas de abrangência nacional.
Esse certificado é extremamente caro...caríssimo! Pois bem.
Conhecí recentemente um fabricante de casas pré-moldadas em madeira no estílo americano, e europeu, que estava expondo seu produto (já conhecído, e utilizado no mundo) em uma feira aqui em Campinas.
Segundo ele, seu produto só foi liberado para o estado de São`Paulo, pois os testes que ele fez (foram 3) só serviríam para cá. Se quiser liberação para todo o território nacional, devería repetir o mesmo teste, em quase todos os estados e regiões.
Segundo ele que já havía gasto mais de 1 milhão nesses "ensaiosínhos" para liberar um produto que já é usado largamente em todo o mundo, acabou por ter que aceitar a realidade, e desistiu por enquanto.
O que me causa estranhesa, é que o sistema solo-cimento/ sistema modular, é perfeitamente viável, e sustentável, e mesmo assim, a indústria do lobby continua causando tanto estrago.
Hoje em dia, eles deixam voce construir uma, duas, ou talvez até 3 casas. Não pode é construir mais. Quer dizer, alguns podem, outros não.
Estamos tentando viabilizar um projeto aqui na cidade de 150 casas populares, e já estou vendo a dor de cabeça que vai dar, quando for definido o produto que irá constituír a alvenaría. Não importa o projeto estar tentando corrigir um problema com o criado pelo governo chamado "Minha Casa Minha Vida", já que aqui não exíste condições para financiamentos abaixo dos prêços de até 100 mil, e portanto, fora do foco do programa governamental.
O primeiro foi encontrar uma construtora "gericada" que já encontramos, porém, um desentendimento com o dono da mesma, já começa a embaçar o negócio.
Vamos então criar uma construtora gericada. Mas e o problema do financiamento?
Não adianta tentar se municiar com argumentos ecológicos, sustentáveis, econômicos, e sociais, se esbarramos com uma instituição prepotente, e que não quer discutir.
Chega a parecer a luta quixotêsca contra o moínho, mas na verdade, é bem pior.
O moínho, é só um retrato disfarçado de uma enorme turbína aparelhada, e municiada com o que há de piór da intransigência.
Acho que o governo ajudaría muito mais, se ao menos não atrapalhasse tanto!
Alguns anos atrás, um cliente meu não conseguía liberar o financiamento justamente por ter descríto que a obra utilizaría o produto. Depois de muito bate-boca, finalmente o responsável fez uma exigência. Quería que os tijolos tivessem um certificado de aprovação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Como se sabe, um produto de alvenaría tem que ter no mínimo 2 MPA's de resistência à compressão. Pois bem! O nosso produto, que inclusíve foi retirado da própria obra para ser mais confiável ,conquistou um honrosíssimo teôr de 5 (CINCO) MPA de média nas 14 amostras enviadas. Muito além portanto, das exigências estipuladas.
Mas isso resolveu o problema? Não.
Com a obra já pronta, resolveram então que devería ser totalmente revestída, e o cliente quería o produto aparente. Não teve jeito. Foi preciso rebocá-la por inteiro.
Tenho feito algumas descobertas interessantes sobre essa máfia. Dizem que é preciso ter um certificado emitido pelo IPT (Instituto de Pesquísas Técnolópgicas) que é uma instituição do estado de São Paulo, mas de abrangência nacional.
Esse certificado é extremamente caro...caríssimo! Pois bem.
Conhecí recentemente um fabricante de casas pré-moldadas em madeira no estílo americano, e europeu, que estava expondo seu produto (já conhecído, e utilizado no mundo) em uma feira aqui em Campinas.
Segundo ele, seu produto só foi liberado para o estado de São`Paulo, pois os testes que ele fez (foram 3) só serviríam para cá. Se quiser liberação para todo o território nacional, devería repetir o mesmo teste, em quase todos os estados e regiões.
Segundo ele que já havía gasto mais de 1 milhão nesses "ensaiosínhos" para liberar um produto que já é usado largamente em todo o mundo, acabou por ter que aceitar a realidade, e desistiu por enquanto.
O que me causa estranhesa, é que o sistema solo-cimento/ sistema modular, é perfeitamente viável, e sustentável, e mesmo assim, a indústria do lobby continua causando tanto estrago.
Hoje em dia, eles deixam voce construir uma, duas, ou talvez até 3 casas. Não pode é construir mais. Quer dizer, alguns podem, outros não.
Estamos tentando viabilizar um projeto aqui na cidade de 150 casas populares, e já estou vendo a dor de cabeça que vai dar, quando for definido o produto que irá constituír a alvenaría. Não importa o projeto estar tentando corrigir um problema com o criado pelo governo chamado "Minha Casa Minha Vida", já que aqui não exíste condições para financiamentos abaixo dos prêços de até 100 mil, e portanto, fora do foco do programa governamental.
O primeiro foi encontrar uma construtora "gericada" que já encontramos, porém, um desentendimento com o dono da mesma, já começa a embaçar o negócio.
Vamos então criar uma construtora gericada. Mas e o problema do financiamento?
Não adianta tentar se municiar com argumentos ecológicos, sustentáveis, econômicos, e sociais, se esbarramos com uma instituição prepotente, e que não quer discutir.
Chega a parecer a luta quixotêsca contra o moínho, mas na verdade, é bem pior.
O moínho, é só um retrato disfarçado de uma enorme turbína aparelhada, e municiada com o que há de piór da intransigência.
Acho que o governo ajudaría muito mais, se ao menos não atrapalhasse tanto!
Comentários
Postar um comentário