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Mostrando postagens de dezembro, 2011

CARASDEBUNDA

Conforme vamos vivendo, adquirimos certas percepções bem interessantes na qualidade de observar não indivíduos, mas atitudes tomadas que por algumas vezes tranformam o cidadão comum no terrível, "caradebunda", assim mesmo, sem a porra do ífem. Caradebunda, é aquele que mesmo vendo que não dá, insiste em que dê e como acaba não dando, fica mesmo com aquela cara de bunda (ainda sem ífem). A forma mais comum de encontrá-los, e a mais eficáz, é se postar num cruzamento movimentado observando quantos carasdebunda fecham a merda do cruzamento. Reparem nas expressões de seus rostos.  Fingem que não é com eles, olham para um ponto fixo, disfarçam, e assumem a famosa caradebunda! Esses especimes não costumam ter boa visão, afinal, onde já se viu uma bunda ver? Apesar de saber que possuem um "olho" no meio das bandas, mas esse, a evolução ainda não prodigiou nada além de eliminar resíduos. Em função disso, podem ser vístos atrás com os faróis no máximo iluminando nosso

NADA SE COMPARA AO ...AMOR!

Lendo uma notícia sobre a cantora islandesa Sineád  O'Connor sobre a separação precoce do seu quarto marido, uma coisa me chamou a atenção. O fato de ela ainda sentir, ou ao menos dizer sentir, um grande amor por ele. O que mais me surpreendeu foi o que ela disse...-"se você ama, você liberta"!!!   Adorei. Penso da mesma forma. Quantos casais por exemplo se aturam, convivem às turras, sentem-se como proprietários um do outro, jamais se entendem de verdade, mas não abrem mão absolutamente da liberdade do outro. Gostar de alguém, é uma coisa, amar alguém é diferente. Não pode haver o egoísmo, a posse de outra pessoa, não há como sustentar um relacionamento nesses termos; Já diziam que "ninguém é de ninguém", portanto, pra que insistir em dominar a relação? Isso é amar? Amar é, saber abrir mão do outro quando percebe nitidamente que o relacionamento não está bem para o outro lado. O resto é egoísmo. É manter alguém ao nosso lado mesmo que essa pessoa estej

ENQUANTO A DEPUTAIADA DEPUTA NA DEPUTARIA.

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Ainda falta quase uma hora para buscar minha filhota no ponto de ônibus. O calor insuportável dessa noite não me deixa dar sequer um pequeno cochilo. Na TV, nada que preste realmente. Então, depois de um cigarrinho no corredor de fora de casa, fico imaginando o porque do tal "tiririca" querer saber o que faz um deputado. É certo que ele agora já deve saber, no entanto, parece não estar muito confortável em dividir seus conhecimentos com seus eleitores. Vá lá saber o motivo, eu tenho minhas suspeitas. Procurei no google sobre o verbo "deputar", e achei a seguinte explicação logo de cara: Deputar: delegar e incumbir Definição de Deputar Classe gramatical de deputar: Verbo transitivo Tipo do verbo deputar: regular Separação das sílabas de deputar: de-pu-tar Possui 7 letrasPossui as vogais: a e uPossui as consoantes: d p r tA palavra Deputar escrita ao contrário: ratuped Gostei do contrário "ratuped" ...me lembra rato, ou rato que ped

O UIVO E O SILÊNCIO

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Ainda não tive coragem para assistir um vídeo que tem rolado na net a respeito de uma enfermeira maltratando um filhote de cão. Toda vez que entro em portais de notícias, lá está o vídeo sendo divulgado com apelativos para que eu assista. Bem, não tenho receio de assistir as imagens mais nojentas e assustadoras, mas está aí um belo exemplo que eu simplesmente não consigo. Já faz algum tempo quando frequentava o blog do Gerarld Thomas no portal ig me enfiando em suas discussões teatrais e filosóficas, quando num determinado post, ele postou um vídeo em que alguns homens literalmente "arrancavam" os couros dos pequenos mamíferos AINDA VIVOS para depois jogá-los em um monte de outros animais que ainda se contorciam sem a pele. Dizia ele que a câmara focava os olhos daqueles seres em que se viam nitidamente lágrimas de dor. O procedimento consistia em cortar as quatro patas lá pela altura das canelas, e a partir dali, arrancar puxando totalmente o couro com o animal ainda lit

A MENTIRA É CURTA...E DAÍ? A VIDA TAMBÉM É.

Existem certas coisas que, se pararmos pra pensar, não fazem muito sentido. Coisinhas do cotidiano que muitas vezes podem verdadeiramente infernizar a vida do ser vivente. Então, somos obrigados à praticar atos em nome de uma certa etiqueta ou falsidade explícita, conforme o entendimento da coisa. É o politicamente correto sendo expressado e exercido em nome da paz. Por exemplo.  Você chega na casa de alguém e logo mandam você ficar "à vontade", ...bem!!!  Não dá logicamente para se tirar a roupa e ficar só de bermuda refestelado no sofá do cidadão ou abusar de sua geladeira, então seguimos com aqueles movimentos controlados de corpo, de fala, além de uma postura agradável compreendendo que aquele "fique à vontade" não é, na verdade, para se "ficar à vontade". Depois lhe servem um cafezinho ralo e quase sem açúcar dizendo, "tá bem fresquinho" ...Caraca!!!!  Aquele "mijo de camêlo" tá pelando e você tem que aceitar a mentira de que

O POVO DE MERCADO

Há alguns anos atrás, participei de um mercado chamado "Marketing de Rede", era quase uma novidade no Brasil. Já existia uma tal Am Way  e esse seguia os mesmos passos, só que com produtos nacionais voltados à cesta de alimentos, não a básica, mas uma cesta mais elaborada, digamos assim. A princípio, achei o negócio interessante. Fazia até algum sentido eliminar os atravessadores e distribuir os valores entre os participantes. Porém, a maldita política que reinava e seu consequente extremismo, eram para dar um fim indiscutível no negócio. Galguei alguns níveis até chegar à uma boa posição. Posição essa que permitia que participasse de algumas reuniões onde estratégias eram definidas. Numa ocasião, um figurão da rede viria palestrar aqui na cidade. Nos reunimos na casa de um amigo também bastante qualificado na organização e fiquei ouvindo os procedimentos que iriam adotar durante a palestra em um local bastante caro aqui na cidade. Uma sala imensa e luxuosa nas dependên

REALMENTE UM SACO

Política costuma ser um assunto que muito pouca gente gosta, mas é um assunto que trata diretamente com nossas vidas. Tudo o que fazemos, tudo o que consumimos, tudo o que pensamos, dizemos, aprendemos, enfim, tem sua origem na política. Eu sempre fui, confesso, um alienado nessa questão. Tinha lá quando jovem, outros interesses, outros objetivos, e muitos sonhos como todos os jovens. Não me preocupava com quem dirigia ou como dirigia os rumos das esferas, qualquer uma delas. Houve alguns momentos em que cheguei à participar até de algumas campanhas, mas sempre sem muito critério, mais como diversão mesmo. Já há alguns anos atrás, comecei a prestar mais atenção nesse universo estranho. Comecei a prestar atenção em como tão poucos influíam de forma definitiva na vida de muitos. Percebi que, assim como o futebol, ou a religião, a política envolve passionalidades grotescas! Para fugir das tais passionalidades, comecei a detestar futebol, comecei a questionar religiões, me tornei e