CARAS-ESCONDIDAS
Outro assunto insistentemente debatido na internet, em quase todos os sites e blogs, foi a atitude tomada pelo Ministro Joaquim Barbosa que preside o Supremo contra seu par Lewandovisk. Também não concordo com comportamentos agressivos dessa natureza expostos por um Ministro detendo tal cargo e exercendo essa função. Mas não seria um reflexo do que todos nós estamos sentindo atualmente com esse caso? Barbosa não se posicionou como qualquer um de nós se posicionaria quando flagrasse mais uma vez a tentativa incansável de Lewandovisk de ganhar tempo para proteger seus pupilos já condenados em última instância?
Algum tempo atrás o próprio Barbosa havia dado uma entrevista numa revista odiada pelos governistas citando justamente o grande problema do Brasil. A quantidade excessiva de instâncias jurídicas onde somente quem tem "poder financeiro" pode recorrer em até QUATRO níveis. Somando-se isso à demora em cada uma delas, qual a justiça que há?
Os debates são quase unânimes em condenar Barbosa pela sua pretensa agressão, mas quem pode atirar a primeira pedra? O que, na verdade, está em jogo? A atuação destemperada de um Ministro visivelmente cansado de tanta impunidade, ou a cara-de-pau de outro Ministro em "advogar" para os réus ao invés de julgá-los? Mesmo já depois de condenados?
Não me espantaria se todos fossem poupados no final dessa novela. Menos ainda se o povo saísse às ruas em maior número ainda exigindo punição, menos ainda se, no rastro desses cidadãos indignados, viessem os arruaceiros de sempre com suas caras escondidas. É isso que temos em demasia nesse país..."caras-escondidas".
Escondem-se em cargos, em consórcios, em mutretas, em negociatas, em passeatas, em assaltos nas esquinas, em sites agregadores, em participações de blogs e colunas, em responsabilidades não assumidas, enfim, Os anônimos se perdem e se camuflam. Joaquim Barbosa não. Mostrou a cara, o pau, e, pena, não conseguiu matar a cobra ainda.
A peçonha da impunidade ainda teima em passear pelo aparelho circulatório da justiça brasileira. Qualquer tentativa de se administrar um antídoto, pode ser louvável, desde que não seja através de um sistema injetável. Pra ser aceita sem contestação deve ser de uso tópico e mesmo assim, em leves e suaves massagens.. Rápidas por sinal.
E assim se massageiam bandidos. Com mais cargos, promoções, tempo e dinheiro públicos perdidos, debates defensivos apoiados na pura estupidez, e tentativas insistentes de se tirar o foco do que realmente é e sempre foi....ao menos até agora. O que De Gaulle tão bem disse no século passado a nosso respeito...
...nunca foi tão atual...
Algum tempo atrás o próprio Barbosa havia dado uma entrevista numa revista odiada pelos governistas citando justamente o grande problema do Brasil. A quantidade excessiva de instâncias jurídicas onde somente quem tem "poder financeiro" pode recorrer em até QUATRO níveis. Somando-se isso à demora em cada uma delas, qual a justiça que há?
Os debates são quase unânimes em condenar Barbosa pela sua pretensa agressão, mas quem pode atirar a primeira pedra? O que, na verdade, está em jogo? A atuação destemperada de um Ministro visivelmente cansado de tanta impunidade, ou a cara-de-pau de outro Ministro em "advogar" para os réus ao invés de julgá-los? Mesmo já depois de condenados?
Não me espantaria se todos fossem poupados no final dessa novela. Menos ainda se o povo saísse às ruas em maior número ainda exigindo punição, menos ainda se, no rastro desses cidadãos indignados, viessem os arruaceiros de sempre com suas caras escondidas. É isso que temos em demasia nesse país..."caras-escondidas".
Escondem-se em cargos, em consórcios, em mutretas, em negociatas, em passeatas, em assaltos nas esquinas, em sites agregadores, em participações de blogs e colunas, em responsabilidades não assumidas, enfim, Os anônimos se perdem e se camuflam. Joaquim Barbosa não. Mostrou a cara, o pau, e, pena, não conseguiu matar a cobra ainda.
A peçonha da impunidade ainda teima em passear pelo aparelho circulatório da justiça brasileira. Qualquer tentativa de se administrar um antídoto, pode ser louvável, desde que não seja através de um sistema injetável. Pra ser aceita sem contestação deve ser de uso tópico e mesmo assim, em leves e suaves massagens.. Rápidas por sinal.
E assim se massageiam bandidos. Com mais cargos, promoções, tempo e dinheiro públicos perdidos, debates defensivos apoiados na pura estupidez, e tentativas insistentes de se tirar o foco do que realmente é e sempre foi....ao menos até agora. O que De Gaulle tão bem disse no século passado a nosso respeito...
...nunca foi tão atual...
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