DIVIDIR PARA CONQUISTAR
Talvez seja uma "viajada" como diriam alguns; mas os acontecimentos são sintomáticos.
Não há dia em que não se noticiem nas mídias de formas diferentes de acordo com as partidarizações ideológicas ou meramente mercenárias sobre protestos aqui e ali. Principalmente no grande eixo Rio-São Paulo.
Movimentos sociais arrebanhados, violência animal alimentada em nome de supostas virtudes. Enfim, os protestos de junho, aqueles em que a população saiu às ruas para algumas reivindicações até aceitáveis dentro de uma democracia, parece que se tornaram espasmos de um movimento mais perigoso. Um movimento dirigido, alimentado, cuidado para que siga determinados parâmetros e ordenamentos de intuito político.
Começo a perceber, e não é de hoje, um movimento já bem perceptível de dividir o País. O famoso e imortalizado "NÓS E ELES", sem que nunca sejam denominados com clareza suficiente qual seria um ou qual seria o outro. Isso varia de acordo com as circunstâncias.
Quando soube daquele oficial sendo agredido pelos tais black blocs e mesmo assim ordenando aos seus soldados que mantivessem o controle para não perder a cabeça. Quando vi aquele outro se demitindo de suas funções na área médica para não sucumbir às pretensões políticas de seus superiores. Quando assisti nos confrontos de rua a população protegendo PMs encurralados, outros sendo carregados feridos nos braços de cidadãos comuns a qual deveria proteger. Quando assisti ao espetáculo de impunidade assistida na mais pura morosidade conveniente assombrando e ajudando a levantar outras bandeiras fora de hora, fui chegando à essa triste conclusão.
Basta circular pelos sites e blogs da internet para perceber quanto ódio está se manifestando nas incubadeiras. A divisão está sendo feita. As vezes segue descontrolada, outras vezes, caminha dirigida como quem só quer preservar seus interesses próprios ou os que lhes mantém no poder. Apenas isso.
É certo que muita, mas muita coisa mesmo está errada, sempre esteve. Só que existe um limite para tudo. Esses limites já estouraram, já romperam a fronteira do suportável e se sustenta apenas no frágil pilar de uma propaganda falsa assim como os dirigente alemães fizeram na década de 30 do século passado.
Eles, naquela época, parece que se utilizaram do mesmo princípio. Vieram crescendo aos poucos. Dividiram para depois conquistar.
Existe, porém, uma grande possibilidade de descontrole. Afinal de contas, não são apenas ideologias que estão em conflito. Há interesses bem maiores ! . Interesses que se sobrepõe às leis, às instituições, às éticas, às regras mais básicas da vida em sociedade.
As polícias não conseguem agir. Não podem exercer sua função por causa de mesquinharias políticas. Se os governadores autorizarem o uso legítimo de suas forças para conter abusos, estarão condenados. Se não agirem estarão da mesma forma. A inércia nesse meio tempo nos proporciona esses prejuízos que vemos todos os dias. Por enquanto o dano é só contra o patrimônio público, mas e quando avançar além disso?
Até onde se podem permitir que baderneiros, arruaceiros, rebeldes sem causa achando que estão demonstrando sua força cheguem? Será que se, ao invés de quebrarem bancos, lojas e praças fazendo seus protestos contra alguma coisa passarem a atacar delegacias, quarteis, e também depredarem e surrupiarem seus equipamentos as autoridades não poderão agir? Se agirem estarão impedindo os pobres coitados de exercer seu direito de protestar?
Será que precisamos mesmo desses grupos e tribos proliferando para demonstrar o quanto não estamos satisfeitos? Chegaremos mesmo a isso? Terei que adquirir finalmente armas para me defender se for atacado? Se chegaram a atacar um oficial de forma tão covarde, me desculpem seus integrantes que ainda tenham alguma alma, mas são covardes sim. Sabem que o cidadão que agrediram não estava lá para os agredir. Sabem que mesmo que estivesse ele, com certeza não o faria. Mas não detiveram seus instintos animais. Não há como conter esses instintos quando explodem. O pior é que contaminam outros jovens.
Os que são presos, são imediatamente ou quase imediatamente soltos. Voltam como heróis para os bandos. Demonstram claramente que não existe punição para o terrorismo que praticam. Então qual seria o limite?
O que vejo perfeitamente são as esferas governamentais tentando manipular esses coitados e dirigi-los conforme suas conveniências. Com isso, só alimentam o monstro!
Não, eu não sou covarde. Sei protestar, sei manter minhas duas pernas no chão e sei caminhar com elas. Não preciso apoiar as mãos no piso para me deslocar. Também na me vergo a nenhuma ideologia que não considere justa. E também não me curvo a falsos líderes. Penso de forma própria. Ajo de acordo com minhas próprias convicções. Não agrido ninguém. Respeito o contraditório se esses demonstrarem a lógica de suas contradições. Não tenho pensamento fixo. Sou flexível quando compreendo um fato por todos os lados. Acontece que não é possível se saber tudo.
O que não aceito, é ver pessoas implorar de joelhos para que não destruam seu patrimônio conquistado com muito trabalho. Isso é o que esses vândalos fazem. Não há protestos ali. Só selvageria que "por enquanto" ainda está controlada. Por quem? Não sei.
Mas o País segue sendo dividido. Dividido entre as rotulações de reacionários e progressistas. De falsos humanistas e falsos direitistas. Numa simbiose particularmente perigosa na sua rota de colisão contra o bom senso.
....e o último pilar de sustentação já começa a apresentar suas fissuras...
....e os tigres afiarão suas garras...
Não há dia em que não se noticiem nas mídias de formas diferentes de acordo com as partidarizações ideológicas ou meramente mercenárias sobre protestos aqui e ali. Principalmente no grande eixo Rio-São Paulo.
Movimentos sociais arrebanhados, violência animal alimentada em nome de supostas virtudes. Enfim, os protestos de junho, aqueles em que a população saiu às ruas para algumas reivindicações até aceitáveis dentro de uma democracia, parece que se tornaram espasmos de um movimento mais perigoso. Um movimento dirigido, alimentado, cuidado para que siga determinados parâmetros e ordenamentos de intuito político.
Começo a perceber, e não é de hoje, um movimento já bem perceptível de dividir o País. O famoso e imortalizado "NÓS E ELES", sem que nunca sejam denominados com clareza suficiente qual seria um ou qual seria o outro. Isso varia de acordo com as circunstâncias.
Quando soube daquele oficial sendo agredido pelos tais black blocs e mesmo assim ordenando aos seus soldados que mantivessem o controle para não perder a cabeça. Quando vi aquele outro se demitindo de suas funções na área médica para não sucumbir às pretensões políticas de seus superiores. Quando assisti nos confrontos de rua a população protegendo PMs encurralados, outros sendo carregados feridos nos braços de cidadãos comuns a qual deveria proteger. Quando assisti ao espetáculo de impunidade assistida na mais pura morosidade conveniente assombrando e ajudando a levantar outras bandeiras fora de hora, fui chegando à essa triste conclusão.
Basta circular pelos sites e blogs da internet para perceber quanto ódio está se manifestando nas incubadeiras. A divisão está sendo feita. As vezes segue descontrolada, outras vezes, caminha dirigida como quem só quer preservar seus interesses próprios ou os que lhes mantém no poder. Apenas isso.
É certo que muita, mas muita coisa mesmo está errada, sempre esteve. Só que existe um limite para tudo. Esses limites já estouraram, já romperam a fronteira do suportável e se sustenta apenas no frágil pilar de uma propaganda falsa assim como os dirigente alemães fizeram na década de 30 do século passado.
Eles, naquela época, parece que se utilizaram do mesmo princípio. Vieram crescendo aos poucos. Dividiram para depois conquistar.
Existe, porém, uma grande possibilidade de descontrole. Afinal de contas, não são apenas ideologias que estão em conflito. Há interesses bem maiores ! . Interesses que se sobrepõe às leis, às instituições, às éticas, às regras mais básicas da vida em sociedade.
As polícias não conseguem agir. Não podem exercer sua função por causa de mesquinharias políticas. Se os governadores autorizarem o uso legítimo de suas forças para conter abusos, estarão condenados. Se não agirem estarão da mesma forma. A inércia nesse meio tempo nos proporciona esses prejuízos que vemos todos os dias. Por enquanto o dano é só contra o patrimônio público, mas e quando avançar além disso?
Até onde se podem permitir que baderneiros, arruaceiros, rebeldes sem causa achando que estão demonstrando sua força cheguem? Será que se, ao invés de quebrarem bancos, lojas e praças fazendo seus protestos contra alguma coisa passarem a atacar delegacias, quarteis, e também depredarem e surrupiarem seus equipamentos as autoridades não poderão agir? Se agirem estarão impedindo os pobres coitados de exercer seu direito de protestar?
Será que precisamos mesmo desses grupos e tribos proliferando para demonstrar o quanto não estamos satisfeitos? Chegaremos mesmo a isso? Terei que adquirir finalmente armas para me defender se for atacado? Se chegaram a atacar um oficial de forma tão covarde, me desculpem seus integrantes que ainda tenham alguma alma, mas são covardes sim. Sabem que o cidadão que agrediram não estava lá para os agredir. Sabem que mesmo que estivesse ele, com certeza não o faria. Mas não detiveram seus instintos animais. Não há como conter esses instintos quando explodem. O pior é que contaminam outros jovens.
Os que são presos, são imediatamente ou quase imediatamente soltos. Voltam como heróis para os bandos. Demonstram claramente que não existe punição para o terrorismo que praticam. Então qual seria o limite?
O que vejo perfeitamente são as esferas governamentais tentando manipular esses coitados e dirigi-los conforme suas conveniências. Com isso, só alimentam o monstro!
Não, eu não sou covarde. Sei protestar, sei manter minhas duas pernas no chão e sei caminhar com elas. Não preciso apoiar as mãos no piso para me deslocar. Também na me vergo a nenhuma ideologia que não considere justa. E também não me curvo a falsos líderes. Penso de forma própria. Ajo de acordo com minhas próprias convicções. Não agrido ninguém. Respeito o contraditório se esses demonstrarem a lógica de suas contradições. Não tenho pensamento fixo. Sou flexível quando compreendo um fato por todos os lados. Acontece que não é possível se saber tudo.
O que não aceito, é ver pessoas implorar de joelhos para que não destruam seu patrimônio conquistado com muito trabalho. Isso é o que esses vândalos fazem. Não há protestos ali. Só selvageria que "por enquanto" ainda está controlada. Por quem? Não sei.
Mas o País segue sendo dividido. Dividido entre as rotulações de reacionários e progressistas. De falsos humanistas e falsos direitistas. Numa simbiose particularmente perigosa na sua rota de colisão contra o bom senso.
....e o último pilar de sustentação já começa a apresentar suas fissuras...
....e os tigres afiarão suas garras...
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