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Mostrando postagens de dezembro, 2013

A FELICIDADE É CONSEQUÊNCIA

Costumamos desejar, ou ao menos dizer; -"feliz ano novo", para aqueles que nos são caros.  É o politicamente correto dentro de uma sociedade que cobra comportamentos adequados. No entanto, eu não desejo somente aqueles que me são caros. Mas sim, a todos os seres viventes desse mundo. Aqueles que conheço e os que não conheço. Aqueles que são amigos ou desafetos. Enfim, para todos aqueles que, de uma forma ou de outra, avançam através dos dias, das semanas, dos meses, buscando sobreviver.  Mas não desejo uma felicidade utópica ou efêmera. Desejo sim, que conquistem o que almejam. Que continuem tentando alcançar o que procuram. Que parem às vezes para conversar consigo mesmos e possam, dessa maneira,  compreender o que realmente lhes faça feliz. Desejo no próximo ano, menos ansiedade, menos momentos tristes, embora a tristeza, assim como a dor, também é necessária ao ser humano.  Desejo que mais pessoas no mundo, compreendam que fazem parte de um conjunto de seres racionais e

MALAS BOLSAS E BOLCETAS

Nesse período de saída de ano e entrada de ano é que mais uma vez, infelizmente, ocorrem as já costumeiras catástrofes climáticas no Brasil.  Mais uma grande oportunidade em se "visitar" os desabrigados, lamentar os mortos e, porque não, fazer alguns "votinhos"! No Espírito Santo, a presidente Dilma, como tantas outras autoridades, sobrevoam confortavelmente as vítimas desesperadas assistindo tudo de camarote e aproveitando para articular expressões de pesar e preocupação.  Sempre foi assim e parece que o "protocolo" não muda.  Pessoas morrem, perdem tudo o que conseguiram, e continuam sendo sobrevoadas pelos seus predadores. Agora surge a ideia de um tal "Bolsa-Catástrofe", alguma coisa apenas mudada de um outro sistema que já existe em parte mas que graças ao governo e obviamente à propagandas maravilhosas, irá ser outro ícone do "progresso" desse País.  Dando certo, é criação do governo, não dando, é coisa da oposição. Sempre f

DÚVIDAS E CERTEZAS

Sempre que me meto a discutir algum assunto, parto do pressuposto que possa estar errado. Busco dessa forma me auto-corrigir, ou ser convencido na base da argumentação de que realmente eu esteja errado. No entanto, a única "argumentação" que me vem de encontro, são agressões e desqualificações.   Logo, na falta dessa argumentação, consigo confirmar que, na verdade, eu estava certo. Essa é e sempre foi minha linha de raciocínio. Afinal de contas já ouvi aquela frase atribuída a um colunista que diz que hoje em dia "...-os sábios estão cheios de dúvidas e os idiotas cheios de certezas"... Não tenho "certezas sobre nada"!  Nem na religião, nem na política, nem no universo como um todo. O absoluto para mim, não existe!  Talvez essa seja a minha única certeza.  E olhe lá... Exatamente por isso é que ajo dessa forma. Buscando ser convencido de que estou sempre errado. Então, caso esteja, e seja convencido disso através de algo racional,  busco minhas correç

CARRINHO AZUL

Me lembro de muitos natais naquele pequeno sítio perdido no Cabuçú em Guarulhos. Sítio esse dos meus avós onde grande parte de nossa família se reunia em datas especiais e também nos fins de semana. Tenho muitas lembranças e conheço cada centímetro, cada saliência, cada barranco de forma que poderia até criar uma maquete detalhada daquela geografia acidentada.  As noites de natal eram, naquela época, uma mistura de ansiedade, expectativa, e, porque não dizer, de coragem para enfrentar o temível e amado papai noel. Amado por trazer os presentes simples que sempre nos alegravam; temível pela possibilidade de nos levar no saco caso não tivéssemos nos comportado durante o ano. Meus avós haviam costurado uma máscara com couro de coelho e acrescentado pelos imitando barba numa obra que causava horror tamanha fisionomia grotesca.  Aquele que se dispunha a usá-la, ainda calçava botas "sete-léguas" e o restante da indumentária que sempre apavorava as crianças na sua chegada. As luzes

A QUESTÃO É DE LIBERDADE DE ESCOLHA

Também sou a favor de se encontrarem soluções para os problemas sociais. Sempre fui, tanto no discurso como na prática assim. Tanto é que muitos me rotulam de esquerdista, já outros de direitista quando ataco as "fórmulas" que aplicam para essas "soluções"! Não me vejo, no entanto, preso a qualquer dogma nos dois sentidos. Sou livre para pensar e me expressar.  Procuro me orientar pelo bom senso e pela minha consciência sobre todas as questões. Pela lógica e pela racionalidade! Fujo de "lados" de categorias, de insígnias, de bandeiras, de confrarias, ou qualquer denominação que possam dividir. Mas não fujo de questões que sei serem problemáticas. Os debates sempre são saudáveis. Neles, podemos argumentar, analisar, pensar soluções e colocá-las em prática. Assim funcionam as democracias. Assim progridem as sociedades. Dessa forma que vejo uma possível evolução humana!  Ao contrário dos tais "esquerdistas" eu não amo os pobres...ao contrário do

ENFIANDO O PÉ-NA-JACA E PISANDO NO TOMATE PRA VIAJAR NA MAIONESE

Fazer o que?  Me obrigam a ser...como diria.... "reacionário", é isso!!!! Os tais "progressistas" fizeram mais um "progresso" no nosso vizinho Uruguai. Instituíram e legalizaram a maconha. Tudo bem que dentro de certos limites e sob algum pretenso controle. Mas como será que os uruguaios irão usufruir desse "benefício"? Basta para isso, tomarmos o exemplo do álcool. Um produto lícito, ao alcance de qualquer um, inclusive das próprias crianças que muitas vezes experimentam em casa às vistas dos próprios pais. Uma droga que causa dependência seríssima e tanto transtorno e mortes  direta ou indiretamente. Também é considerado um trampolim para as outras substâncias entorpecentes como a ...maconha.  Simplesmente eliminaram um trampolim e colocaram uma rampa de acesso mais rápido. Trabalho com jovens viciados e que tentam DESESPERADAMENTE  (no sentido pleno e expresso da palavra), se livrar do vício.  Ouço suas histórias, seus problemas, como come

PARA ROMPER OS GRILHÕES DA DEPENDÊNCIA

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Tudo bem, ficar só criticando, além de não adiantar nada  ainda somos taxados de anti-povo, isso e aquilo. Então vai aqui uma sugestão que pode ser trabalhada para se chegar a um pequeno avanço na área energética já tão problemática. De quebra, ainda podem-se angariar valores agregados tanto sociais quanto políticos...mas é necessário trabalho e aí é que a merda pega. O nordeste brasileiro mais uma vez na sua eterna sina de sofrimento é castigado por outra seca.  Já que a tal transposição fictícia e eleitoreira não vem, que tal desviarmos os devaneios de um trem bala caríssimo e completamente desnecessário para uma opção energética naquelas paragens? Todos sabemos que um gerador a diesel pode abastecer uma pequena comunidade. Imaginem uma usina elétrica movida a 100% de bio-diesel produzido no local.  Energia limpa e renovável, sem a construção de imensas barragens que, além de complicadas e discutíveis, tem ainda a desagregação ideológica já que, segundo alguns, destrói a natureza

POMBOS NO TABULEIRO

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Extremamente hilário o mais novo "pensamento" de Lobão. Segundo ele    "  ...discutir com um petista é o mesmo que jogar xadrez com um pombo...ele vai derrubar as peças, cagar no tabuleiro, e sair de peito estufado vitorioso..." Realmente é assim, mas não só com petistas, existem muitos militontos na política.  Com efeito, no PT existem infinitamente mais. Como estão agora no poder esses seres resolveram se expôr em maior número. Estamos com uma infestação de pombos em toda a blogosfera.  Nosso País se transforma num tabuleiro cagado e de peças derrubadas a cada dia que passa e os "pombos" cantando vitórias pela maravilhosa posição artística das peças caídas. Já outros pombos reclamam da bagunça enquanto que por sua vez cagam. Reparem que não existem mais discussões sérias sobre os rumos que devemos tomar. Tudo gira em torno das próximas eleições...TUDO!!!!  Greves são manipuladas, protestos são discutidos se devem ou não ser respeitados dependendo se

COMPLEXIDADE PARALIZANTE

Uma das inúmeras coisas que não entendo é a sempre questão de se continuar tropeçando nas mesmas pedras sem retirá-las do caminho.  Uma dessas pedras que atravancam o crescimento do nosso país, é justamente a tal CLT.  Muito se fala em flexibilização, muito se tem discutido e nada tem sido feito nesse sentido. Acho um absurdo ainda termos que nos sujeitar à regras tão antigas num mercado globalizado em que a competição exige a cada dia mais dinamismo e competência. É certo de que a mão-de-obra tem que ser sim, valorizada. O funcionário, na minha opinião, é um bem maior da empresa. Passaram a chamá-lo de colaborador, mas ficou só por ai. Vemos empresas que exploram a mão-de-obra, é certo, mas também existem aquelas que querem melhorar a situação de seus empregados e não veem como isso possa ser possível sem afrontar alguns artigos da CLT.  Quando o fazem, acabam por se arriscar a perder todo o patrimônio em função de processos movidos pelo "colaborador" que resolveu não mais