A QUEM INTERESSA A FALTA DE SEGURANÇA?


Acho que não é nenhuma novidade não é mesmo? Todos já estão cansados de saber, que a insegurança do cidadão está em primeiro lugar.
Deixamos a muito tempo de ser um nome, para nos tornarmos um número. Um número à preencher estatísticas, que por sua vez, alimentam a "indústria do voto" promovem a indústria da segurança privada, e acabam carregando no seu vácuo, a incompetência, pra não dizer ineficácia, e muito menos a inércia do nosso sistema judiciário.
Não é de hoje que a morosidade da justíça, causa mais injustíça. Culpados ricos são soltos, inocentes pobres são presos, e por aí vai.
Alimentamos uma cadeia extremamente produtíva de ex-detentos, que são despejados na sociedade como "esgôto não tratado".
Ao mesmo tempo enaltecemos aqueles que conseguiram dribrar, manipular, enfim, castrar os poderes judiciais através de suas próprias diretrízes.
Hoje ja´se consideram os bons advogados, como quase cúmplices de seus cliêntes, e os maus advogados, como pobres coitados de porta de cadeia.
Até por se perceber quantos se tornam políticos, seguindo uma carreira mais rápida e com os mesmos interesses. Deixam de "arrancar" de seus protegídos, para arrancar de seus eleitores. Afinal, no atacado se tem mais vantagens.
Depois, para saciar os anseios da população acuada, nada melhor do que aumentar o efetívo do exército policial nas ruas, e ver no que vai dar.
Chega-se ao cúmulo de saber, que 80% dos crimes, não são solucionados. Em compensação os mesmo 80% se repetem nos pobres infelizes ex-detentos que não encontrando outra chance, acabam voltando a vida no crime.
O povo até entendía certas coisas antigamente, mas quando começam a esboçar a ameaça de fazer justíça com as próprias mãos, desacreditando nas instituições, e muitas vezes clamando pela pena capital, é sinal de que algo precisa ser feito. Ou melhor, já devería ter sido feito a muito tempo.
Dentre as inúmeras "reformas" que precisamos urgentemente desde há duas décadas atrás, está a do judiciário.
Culpam o governo do Estado, mas o que ele pode fazer? Aumentar os efetívos, e com isso alimentar mais ainda os tiroteios entre os dois lados?
Os marginais também irão aumentar seus efetívos, e então estará pronto o quadro geral de uma carnificína sem tamanho.
O que fará o próximo governador de São Paulo? Mudar a legislação? De que adianta investir pesado na inteligência, na mobilidade, na operacionalidade de uma polícia que ganha mal?
Se os "bons" advogados "retiram" seus "cliêntes" pela porta dos fundos, enquanto os agentes ainda preenchem relatórios?
Isso não é um problema estadual. Isso é um problema federal.
Daqui a menos de dose anos, o casal Nardonni estará nas ruas novamente, e essa galerinha que "comeu" a menina, e pôs a culpa nos cães, seguirá rumo idêntico.
Eu já digo! Sou contra a pena de morte, mas sou a favor de que um pai, um marído, um filho, ou qualquer outro tenha o direito de caçar, encontrar, e MATAR e usufruír dos mesmos direitos de que GOZAM certos indivíduos abastados de poder e riqueza, mas extremamente MISERÁVEIS de caráter nessa pseudo-sociedade civilizada.
Acho que o nome é "precedente".

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