BATUCANDO AS BOLAS DO SACO
Hoje, em pleno domíngo, já saturado de notícias sobre o carnaval em todos os meios de comunicação, me dou conta que ainda faltam dois dias para iniciar o "reino momal" Sei que brasileiro adora emendar feriados, e enforcar dias isolados inocentemente no meio de qualquer manifestação comemoratíva.
É bunda, e teta pra todo lado, mostrando que a mulher, é ainda a melhor alegoría. Um objeto de desejo único. O que os "carinhas" querem mesmo no carnaval, é comer todas elas, ou o máximo que puderem.
Depois de algumas cervejas, whysk's, vodkas, pingas, todas se tornam raínhas da "sua batería".
Nessa junção dos que "querem comer" com aquelas do povo que "querem ser comidas", se passa todo um estranho "ritual de acasalamento" que começa numa falsa impressão de alegría, e termina com os dois discutindo no dia seguinte quem esta na casa de quem ainda enchendo o saco, até descobrirem finalmente que os dois estão num hotelsinho vagabundo de rodoviária. Motel? Nem pensar. Só o fato de acordarem com o carro na vaga da garagem do quarto, já indíca que cometeram uma infração gravíssima dirigindo até lá.
Mas as notícias continuam passeando por fatos que já são cansatívos de tão inusitados!
É uma tal que perdeu a calcinha e desfilou assim mesmo... Um outro que "arregaçou" as mãos tocando seu instrumento... Outra que miraculosamente perdeu extraordinários quilos só para essa festa...Mas com certeza jamáis iremos presenciar alguém que se perdeu, e ficou anos sobrevivendo dentro de um barracão de escola de samba como no filme O Terminal.
No carnaval também ocorrem fatos interessantes. Aumentam os estoques de cerveja na mesma proporção que caem os estoques de sangue nos hospitais. Alguns quase extintos pudores, abrem alas, para a falsa alegría da irresponsabilidade que será cobrada a partir da quarta-feira de cinzas. E finalmente, "cinzas" pode ser a única coisa que sobre do alegre folião devidamente condicionada numa urna! "Um final apoteótico para um eleitor"
Sabe aqueles cachorros enormes que voce agrada, ele começa a ficar excitadamente alegre, e voce perde o contrôle sobre os seus movimentos estúpidos? Mas nesse caso, é só "coçar a barriga dele, e ele se acalma".
Já o povo...!!!
Não!!!! Não sou evangélico, muito menos aquele cara chato que não suporta carnaval, mas confesso que não sou tão necessitado assim de alguns poucos dias em que seja "obrigado" a exercitar a minha "alegría".
Assim como também não me sinto obrigado a exercer a minha cidadanía em determinadas datas.
Prefiro a liberdade de deixar a alegria acontecer. De comemorar aquilo que se deve comemorar, e fodam-se as imposições delimitatórias. Posso até acordar também e de ressaca naquele hotelsinho, mas foi porque EU quis, e acredito que ELA também. Isso sem ter que passar pelos rituais do "ziriguidum do balacobaco" e os cacete!
A famosa "alegría miserável" parece não ter me contaminado. Menos mal. Assim posso ficar de prontidão, e perceber melhor os movimentos que se fazem nos bastidores de qualquer festa mais popular.
Agora pra terminar o "bundalelê", uma frase que meu sobrinho me lembrou de um grande brasileiro que amava o Brasil, mas só vinha pra cá de vez em quando...Só de vez em quando!!!
"-Viver lá fora, é bom, mas é uma merda. Viver no Brasil, é uma merda, mas é bom!"
(Tom Jobim)
É bunda, e teta pra todo lado, mostrando que a mulher, é ainda a melhor alegoría. Um objeto de desejo único. O que os "carinhas" querem mesmo no carnaval, é comer todas elas, ou o máximo que puderem.
Depois de algumas cervejas, whysk's, vodkas, pingas, todas se tornam raínhas da "sua batería".
Nessa junção dos que "querem comer" com aquelas do povo que "querem ser comidas", se passa todo um estranho "ritual de acasalamento" que começa numa falsa impressão de alegría, e termina com os dois discutindo no dia seguinte quem esta na casa de quem ainda enchendo o saco, até descobrirem finalmente que os dois estão num hotelsinho vagabundo de rodoviária. Motel? Nem pensar. Só o fato de acordarem com o carro na vaga da garagem do quarto, já indíca que cometeram uma infração gravíssima dirigindo até lá.
Mas as notícias continuam passeando por fatos que já são cansatívos de tão inusitados!
É uma tal que perdeu a calcinha e desfilou assim mesmo... Um outro que "arregaçou" as mãos tocando seu instrumento... Outra que miraculosamente perdeu extraordinários quilos só para essa festa...Mas com certeza jamáis iremos presenciar alguém que se perdeu, e ficou anos sobrevivendo dentro de um barracão de escola de samba como no filme O Terminal.
No carnaval também ocorrem fatos interessantes. Aumentam os estoques de cerveja na mesma proporção que caem os estoques de sangue nos hospitais. Alguns quase extintos pudores, abrem alas, para a falsa alegría da irresponsabilidade que será cobrada a partir da quarta-feira de cinzas. E finalmente, "cinzas" pode ser a única coisa que sobre do alegre folião devidamente condicionada numa urna! "Um final apoteótico para um eleitor"
Sabe aqueles cachorros enormes que voce agrada, ele começa a ficar excitadamente alegre, e voce perde o contrôle sobre os seus movimentos estúpidos? Mas nesse caso, é só "coçar a barriga dele, e ele se acalma".
Já o povo...!!!
Não!!!! Não sou evangélico, muito menos aquele cara chato que não suporta carnaval, mas confesso que não sou tão necessitado assim de alguns poucos dias em que seja "obrigado" a exercitar a minha "alegría".
Assim como também não me sinto obrigado a exercer a minha cidadanía em determinadas datas.
Prefiro a liberdade de deixar a alegria acontecer. De comemorar aquilo que se deve comemorar, e fodam-se as imposições delimitatórias. Posso até acordar também e de ressaca naquele hotelsinho, mas foi porque EU quis, e acredito que ELA também. Isso sem ter que passar pelos rituais do "ziriguidum do balacobaco" e os cacete!
A famosa "alegría miserável" parece não ter me contaminado. Menos mal. Assim posso ficar de prontidão, e perceber melhor os movimentos que se fazem nos bastidores de qualquer festa mais popular.
Agora pra terminar o "bundalelê", uma frase que meu sobrinho me lembrou de um grande brasileiro que amava o Brasil, mas só vinha pra cá de vez em quando...Só de vez em quando!!!
"-Viver lá fora, é bom, mas é uma merda. Viver no Brasil, é uma merda, mas é bom!"
(Tom Jobim)
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