O CASO BULLYING QUE NÃO QUER CALAR
Me comovo com a história registrada desses dois garotos australianos que não saem da internet!
Esse fato não é novo, e todos já sabemos os estragos que podem fazer na vida de uma criança, e até de um adulto.
Posso dizer isso com conhecimento de causa, pois eu sofrí BULLYING!!!
Não porque era gordo, ou magro, ou baixinho, ou apresentar qualquer defeito físico, mas apenas por não gostar do que normalmente todos os meninos gostam nessa idade. Não gostava de futebol, não era de me divertir com rodinhas de brigas, e prefería ficar mais no meu canto.
Mas não tinha jeito! Quando se é assim, sempre aparece algum infeliz que até para se apresentar e ser aceito no clube, tem que encontrar uma vítima. A forma como me comportava, claramente me candidatava a ser um desses "objetos" de humilhação!
Sempre achei, ou melhor, tentei entender que violência gera mais violência. Suportei isso até o ponto em que percebí como o rapazinho australiano do vídeo, que quando voce não reage, torna esse pensamento inócuo.
O sujeito vai te esmurrar à vontade, sabendo que a violência cometida não tem volta, ou seja, não vai gerar violência contra ele. Isso vai contra até a famosa lei da "ação e reação".
Demorei anos para compreender isso. Até o dia em que também estourei, e quase estourei alguém.
Alguns anos atrás minha filha mais nova por ser muito educada e tímida, veio me contar aos prantos que já não aguentava a perseguição sofrida por uma outra menina da classe dela.
Imediatamente fui na escola conversar com a diretora. Fui recebido com um "-infelizmente pai, não podemos fazer muita coisa"
Chamei minha filha, e dei-lhe alguns conselhos. Disse-lhe que a outra menina só estava usando ela para poder ser aceita dentro de seu grupo, e que da próxima vez que fosse agredída, que revidasse com todas a forças possíveis e impossíveis que com certeza estavam dentro dela.
Jamais demonstrar medo, e se possível, até um certo ódio guardado. Existem pessoas que não tem medo de nada, mas respeitam um olhar assassino!!!!
Nem precisou de nenhum ato de violência...quando ela começou a ser ameaçada de agressão, o simples olhar assassino, seguido de uma postura do tipo, SE VIER AGORA VOCE MORRE...bastou para acabar com o problema.
Ela acabou ficando até com pena da pobre menina. Assim como fico com pena de todos aqueles que praticam esses atos somente para mostrarem aos outros que são melhores, quando na verdade são é PIORES que todos. São fracos e dependentes de atitudes imbecis para confirmar esse imbecilidade que só irá trazer arrependimentos para ambos. Para aqueles que agrediram, e para os que não se defenderam por tantos anos como eu.
Hoje, eu já tenho enormes dificuldades em me contêr. Fujo de qualquer circunstância que possa envolver algum ato de violência física, não por medo do outro, mas por medo de mim mesmo. Não tenho mais nenhum contrôle de dosagem sobre o que possa fazer. Minha resposta se houver, e quando houver, irá me trazer mais aborrecimentos do que se nada fizesse.
Esse descontrôle acredito que tenha adquirido por causa desse período, e espero que minha filha não tenha esse mesmo problema no futuro.
Ser "politicamente correto" e dizer que estou errado em ensinar minha filha o que ensinei, é fácil. Difícil é estar na pele errada, em circunstância errada, e principalmente em época errada.
...exístem marcas que ficam para sempre!!!!
Esse fato não é novo, e todos já sabemos os estragos que podem fazer na vida de uma criança, e até de um adulto.
Posso dizer isso com conhecimento de causa, pois eu sofrí BULLYING!!!
Não porque era gordo, ou magro, ou baixinho, ou apresentar qualquer defeito físico, mas apenas por não gostar do que normalmente todos os meninos gostam nessa idade. Não gostava de futebol, não era de me divertir com rodinhas de brigas, e prefería ficar mais no meu canto.
Mas não tinha jeito! Quando se é assim, sempre aparece algum infeliz que até para se apresentar e ser aceito no clube, tem que encontrar uma vítima. A forma como me comportava, claramente me candidatava a ser um desses "objetos" de humilhação!
Sempre achei, ou melhor, tentei entender que violência gera mais violência. Suportei isso até o ponto em que percebí como o rapazinho australiano do vídeo, que quando voce não reage, torna esse pensamento inócuo.
O sujeito vai te esmurrar à vontade, sabendo que a violência cometida não tem volta, ou seja, não vai gerar violência contra ele. Isso vai contra até a famosa lei da "ação e reação".
Demorei anos para compreender isso. Até o dia em que também estourei, e quase estourei alguém.
Alguns anos atrás minha filha mais nova por ser muito educada e tímida, veio me contar aos prantos que já não aguentava a perseguição sofrida por uma outra menina da classe dela.
Imediatamente fui na escola conversar com a diretora. Fui recebido com um "-infelizmente pai, não podemos fazer muita coisa"
Chamei minha filha, e dei-lhe alguns conselhos. Disse-lhe que a outra menina só estava usando ela para poder ser aceita dentro de seu grupo, e que da próxima vez que fosse agredída, que revidasse com todas a forças possíveis e impossíveis que com certeza estavam dentro dela.
Jamais demonstrar medo, e se possível, até um certo ódio guardado. Existem pessoas que não tem medo de nada, mas respeitam um olhar assassino!!!!
Nem precisou de nenhum ato de violência...quando ela começou a ser ameaçada de agressão, o simples olhar assassino, seguido de uma postura do tipo, SE VIER AGORA VOCE MORRE...bastou para acabar com o problema.
Ela acabou ficando até com pena da pobre menina. Assim como fico com pena de todos aqueles que praticam esses atos somente para mostrarem aos outros que são melhores, quando na verdade são é PIORES que todos. São fracos e dependentes de atitudes imbecis para confirmar esse imbecilidade que só irá trazer arrependimentos para ambos. Para aqueles que agrediram, e para os que não se defenderam por tantos anos como eu.
Hoje, eu já tenho enormes dificuldades em me contêr. Fujo de qualquer circunstância que possa envolver algum ato de violência física, não por medo do outro, mas por medo de mim mesmo. Não tenho mais nenhum contrôle de dosagem sobre o que possa fazer. Minha resposta se houver, e quando houver, irá me trazer mais aborrecimentos do que se nada fizesse.
Esse descontrôle acredito que tenha adquirido por causa desse período, e espero que minha filha não tenha esse mesmo problema no futuro.
Ser "politicamente correto" e dizer que estou errado em ensinar minha filha o que ensinei, é fácil. Difícil é estar na pele errada, em circunstância errada, e principalmente em época errada.
...exístem marcas que ficam para sempre!!!!
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