OS ANJOS SUSSURRAM
Acho que boa parte do sabor da vida está naqueles momentos especiais, quase mágicos, em que nos encontramos em um estado hipnótico seja ele provocado por uma bela imagem captada momentaneamente no dia, em um filme quando no final enquanto toca aquela sempre bela música da trilha você insiste em ficar mais um pouco para "sentir" a mensagem, ou naquela foto repentina pega num tocante angelical.
Tantas coisas nos maravilham momentaneamente e nem damos conta ou prestamos a devida atenção à essas dádivas que nos são presenteadas diariamente. Um sorriso, um gesto, um caminhar, um murmurio do vento sob às árvores, um gracejo canino, um som melodioso bonito que vem do universo à nossa volta e que raramente paramos pra ouvir.
Estamos tão centrados, envolvidos com afazeres diversos, que mal temos tempo, ou sequer interesse em...viver!
Como dizia aquele sábio índio americano em sua famosa carta ao " Grande Pai Branco de Whashington"...""-é o fim da vida e o início da sobrevivência""!!!!
Quando finalmente nos damos conta, lá se foram os preciosos momentos em que... não vivemos. Tal qual foi muito bem explicitado no filme "Click" (recomendo) com Adam Sandller e a maravilhosamente bela Kate Beckinsale...
Usamos um controle remoto universal onde passamos rapidamente por todos os momentos desagradáveis para tentar ilusoriamente atravessar em slow motion os agradáveis...mas...são só momentos, ou como dizia o personagem vivido por Christopher Walken , o Morty, ...-"são apenas cereais"... recorrendo à uma metáfora que acabara de dizer a Michael, personagem de Sandller!
Me lembro de uma palestra em que um senhor dizia algo sobre dar tudo o que se puder dar à alguém só porque esse alguém é de "nosso sangue" ou seja, faz parte da nossa família...depois de alguns segundos em silencio, completou...-"que coisa pobre"...e foi muito aplaudido!!!
Qual é a nossa verdadeira família? Qual seria a nossa verdadeira razão de estarmos todos juntos aqui amontoados ou distribuídos aleatoriamente nessa esfera azul? Viver? Apenas viver?
E em função disso, apenas disso, passamos a sobreviver?
Alguém tem tempo ou interesse em ouvir sequer os sons e pedidos do próprio corpo? símbolo da extrema soberania individual, veículo mais importante e responsável unicamente por tudo o que sentimos?
Não...não ouvimos, nem sequer vemos, o que vemos ou ouvimos é o que os outros falam ou pensam sobre nós. Definimos tudo, ou quase tudo mais em função desse composto importantíssimo e imprescindível em nossas vidas.
Porém, sempre haverá momentos mágicos, sempre teremos a oportunidade de ouvir com os ouvidos e ver com os olhos tal qual foi "Biblificado".
...e aí sim...poder verdadeiramente SENTIR!!!!!
...e finalmente...viver...
Tantas coisas nos maravilham momentaneamente e nem damos conta ou prestamos a devida atenção à essas dádivas que nos são presenteadas diariamente. Um sorriso, um gesto, um caminhar, um murmurio do vento sob às árvores, um gracejo canino, um som melodioso bonito que vem do universo à nossa volta e que raramente paramos pra ouvir.
Estamos tão centrados, envolvidos com afazeres diversos, que mal temos tempo, ou sequer interesse em...viver!
Como dizia aquele sábio índio americano em sua famosa carta ao " Grande Pai Branco de Whashington"...""-é o fim da vida e o início da sobrevivência""!!!!
Quando finalmente nos damos conta, lá se foram os preciosos momentos em que... não vivemos. Tal qual foi muito bem explicitado no filme "Click" (recomendo) com Adam Sandller e a maravilhosamente bela Kate Beckinsale...
Usamos um controle remoto universal onde passamos rapidamente por todos os momentos desagradáveis para tentar ilusoriamente atravessar em slow motion os agradáveis...mas...são só momentos, ou como dizia o personagem vivido por Christopher Walken , o Morty, ...-"são apenas cereais"... recorrendo à uma metáfora que acabara de dizer a Michael, personagem de Sandller!
Me lembro de uma palestra em que um senhor dizia algo sobre dar tudo o que se puder dar à alguém só porque esse alguém é de "nosso sangue" ou seja, faz parte da nossa família...depois de alguns segundos em silencio, completou...-"que coisa pobre"...e foi muito aplaudido!!!
Qual é a nossa verdadeira família? Qual seria a nossa verdadeira razão de estarmos todos juntos aqui amontoados ou distribuídos aleatoriamente nessa esfera azul? Viver? Apenas viver?
E em função disso, apenas disso, passamos a sobreviver?
Alguém tem tempo ou interesse em ouvir sequer os sons e pedidos do próprio corpo? símbolo da extrema soberania individual, veículo mais importante e responsável unicamente por tudo o que sentimos?
Não...não ouvimos, nem sequer vemos, o que vemos ou ouvimos é o que os outros falam ou pensam sobre nós. Definimos tudo, ou quase tudo mais em função desse composto importantíssimo e imprescindível em nossas vidas.
Porém, sempre haverá momentos mágicos, sempre teremos a oportunidade de ouvir com os ouvidos e ver com os olhos tal qual foi "Biblificado".
...e aí sim...poder verdadeiramente SENTIR!!!!!
...e finalmente...viver...
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