POR UMA COMISSÃO DA VERDADE VERDADEIRA.
Um bom exemplo de como não se ter LADO em algumas questões, e se posicionar de acordo com o próprio pensamento, é a tal dessa "Comissão da Verdade".
Ouvindo aqui e ali os questionamentos, as propostas, as discussões, enfim, os desentendimentos sendo dirigidos ou sublinhados ao sabor de interesses particulares ou partidários, me faz "pensar".
Então, pensando, deito aqui a minha sincera opinião.
Não sei se é por gosto, afinidade, outras vidas, sei lá. Eu simplesmente sou fascinado por vida militar, tai um arrependimento de não ter seguido essa carreira, mas o que é a vida senão um rosário de arrependimentos, pelo menos por aqueles que pretendam ser honestos até consigo mesmos!
Não vou entrar no mérito contextual do programa, até porque não tenho tempo de analisar cada parágrafo, cada item, cada parábola metafórica escondida ou não dessa questão. Nem ganho para isso.
Vou opinar tão pura e simplesmente do meu ponto de vista como cidadão, e só!
Para mim, existe um abismo de profundeza homérica entre o que é ser um guerrilheiro, um soldado e um assassino.
Minha definição fica nesse ponto: Um guerrilheiro, deve lutar por seus ideais. Mas DEVE LUTAR. Jamais ter como objetivo algo que não seja notório em suas intenções. Já um soldado, deve combater o guerrilheiro da forma como foi treinado, e também jamais ultrapassar suas ordens cometendo atos condenatórios. Por outro lado, um assassino não precisa seguir nada, faz o que lhe vem na telha desde que obtenha qualquer resultado.
Nem precisa ser o resultado que inicialmente queria...qualquer um serve. O que vale mesmo, é instalar o terror, daí o termo "terrorista".
Alguns que se dizem "militares", prenderam, torturaram, mataram e esconderam os corpos de supostos inimigos. Isso definitivamente não é atitude de um soldado, é atitude de um assassino que se dispôs a seguir suas bestialidades aproveitando-se de circunstâncias extremamente favoráveis à essa prática.
Bastava que se prendessem, e isolassem os tais "inimigos" para serem libertados após o conflito, mas não, o ser humano é dessa forma visto como apenas um objeto de prazer que irá saciar sua sede animal, de um covarde animal.
Tanto os mandantes, como os executores de tais práticas, merecem sim esse título honroso. Não são, não foram, nem nunca serão soldados. Serão sempre sim, monstros assassinos.
Já no outro lado, encontramos pessoas determinadas, ou nem tanto, à combater um regime. Cada qual por suas próprias razões aproveitam a situação para "soltar seus bichos" de forma a dar vazão aos seus instintos combativos. Mas cadê a coragem para um enfrentamento direto? Como isso obviamente é desnecessário responder, então partem para as guerrilhas. Ataques rápidos onde o inimigo não possa esperar nem oferecer qualquer resposta, ao menos de imediato. Até aí, tudo bem. O objetivo é desestruturar o poder do oponente. Só que quando iniciam uma "obra" devem ao menos completá-la, senão, fica tudo muito bem caracterizado como apenas um ato terrorista sem sentido nem objetivo algum.
Quando se "silencia" uma sentinela, se faz com o objetivo de adentrar no local, e cumprir a missão. Não existe missão que seja apenas e tão somente "silenciar" uma sentinela. Isso é pura e simplesmente "assassinato". Em missão de impacto moral, jamais deve se expor a vida de inocentes, pois senão, fica claro e evidente a covardia do ato terrorista e assassino.
Tudo isso, na minha opinião, deve ser levado àqueles que praticaram, aos que comandaram, aos que planejaram, enfim, à todos da cadeia ou da célula em questão.
Portanto, e resumindo: Essa comissão da verdade, deve se ater a esses compromissos com a ... verdade!
Bailando confortavelmente entre a mentira e a verdade, ficam os fatos, desaparecem as vontades, subtraem-se os sonhos, eliminam-se as razões, mas se não forem para se expressar em todas as suas totalidades, então convenhamos, a tal comissão da verdade, passa a ser a comissão da "mentira conveniente", assim como a justificativa facilmente comprovada das verdadeiras intenções do lado inicialmente agressor sendo desnudadas em época atual.
...simples assim...
...e também triste assim!!!!
Ouvindo aqui e ali os questionamentos, as propostas, as discussões, enfim, os desentendimentos sendo dirigidos ou sublinhados ao sabor de interesses particulares ou partidários, me faz "pensar".
Então, pensando, deito aqui a minha sincera opinião.
Não sei se é por gosto, afinidade, outras vidas, sei lá. Eu simplesmente sou fascinado por vida militar, tai um arrependimento de não ter seguido essa carreira, mas o que é a vida senão um rosário de arrependimentos, pelo menos por aqueles que pretendam ser honestos até consigo mesmos!
Não vou entrar no mérito contextual do programa, até porque não tenho tempo de analisar cada parágrafo, cada item, cada parábola metafórica escondida ou não dessa questão. Nem ganho para isso.
Vou opinar tão pura e simplesmente do meu ponto de vista como cidadão, e só!
Para mim, existe um abismo de profundeza homérica entre o que é ser um guerrilheiro, um soldado e um assassino.
Minha definição fica nesse ponto: Um guerrilheiro, deve lutar por seus ideais. Mas DEVE LUTAR. Jamais ter como objetivo algo que não seja notório em suas intenções. Já um soldado, deve combater o guerrilheiro da forma como foi treinado, e também jamais ultrapassar suas ordens cometendo atos condenatórios. Por outro lado, um assassino não precisa seguir nada, faz o que lhe vem na telha desde que obtenha qualquer resultado.
Nem precisa ser o resultado que inicialmente queria...qualquer um serve. O que vale mesmo, é instalar o terror, daí o termo "terrorista".
Alguns que se dizem "militares", prenderam, torturaram, mataram e esconderam os corpos de supostos inimigos. Isso definitivamente não é atitude de um soldado, é atitude de um assassino que se dispôs a seguir suas bestialidades aproveitando-se de circunstâncias extremamente favoráveis à essa prática.
Bastava que se prendessem, e isolassem os tais "inimigos" para serem libertados após o conflito, mas não, o ser humano é dessa forma visto como apenas um objeto de prazer que irá saciar sua sede animal, de um covarde animal.
Tanto os mandantes, como os executores de tais práticas, merecem sim esse título honroso. Não são, não foram, nem nunca serão soldados. Serão sempre sim, monstros assassinos.
Já no outro lado, encontramos pessoas determinadas, ou nem tanto, à combater um regime. Cada qual por suas próprias razões aproveitam a situação para "soltar seus bichos" de forma a dar vazão aos seus instintos combativos. Mas cadê a coragem para um enfrentamento direto? Como isso obviamente é desnecessário responder, então partem para as guerrilhas. Ataques rápidos onde o inimigo não possa esperar nem oferecer qualquer resposta, ao menos de imediato. Até aí, tudo bem. O objetivo é desestruturar o poder do oponente. Só que quando iniciam uma "obra" devem ao menos completá-la, senão, fica tudo muito bem caracterizado como apenas um ato terrorista sem sentido nem objetivo algum.
Quando se "silencia" uma sentinela, se faz com o objetivo de adentrar no local, e cumprir a missão. Não existe missão que seja apenas e tão somente "silenciar" uma sentinela. Isso é pura e simplesmente "assassinato". Em missão de impacto moral, jamais deve se expor a vida de inocentes, pois senão, fica claro e evidente a covardia do ato terrorista e assassino.
Tudo isso, na minha opinião, deve ser levado àqueles que praticaram, aos que comandaram, aos que planejaram, enfim, à todos da cadeia ou da célula em questão.
Portanto, e resumindo: Essa comissão da verdade, deve se ater a esses compromissos com a ... verdade!
Bailando confortavelmente entre a mentira e a verdade, ficam os fatos, desaparecem as vontades, subtraem-se os sonhos, eliminam-se as razões, mas se não forem para se expressar em todas as suas totalidades, então convenhamos, a tal comissão da verdade, passa a ser a comissão da "mentira conveniente", assim como a justificativa facilmente comprovada das verdadeiras intenções do lado inicialmente agressor sendo desnudadas em época atual.
...simples assim...
...e também triste assim!!!!
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