DOIS VOOS LIVRES
Embora minhas "meninas" tenham lá suas mais de duas décadas completadas, ainda as vejo como, minhas meninas. Afinal de contas, troquei também muitas fraldas, dei incontáveis banhos, segurei algumas noites insones no colo, preparei mamadeiras, xuquinhas, enfim, dividi com a esposa há época, as atividades na criação. Mas coloquei algumas questões do meu jeito. Um bom exemplo sempre foi a honestidade para com elas mesmo sendo bem pequenas. Quando iam receber uma injeção por exemplo. Nunca menti. Nunca menosprezei o medo delas dizendo que não dói nada! -- Dói sim filha...mas faz uma careta bem feia e aguenta a dor. Certa vez, eu tinha que tomar uma antitetânica junto com a minha mais nova. Chegamos ao posto e fomos juntos. Eu, como de costume disse a verdade e pedi pra ela segurar minha mão enquanto nós dois olhávamos um para o outro. Uma enfermeira aplicou nela uma dessas vacinas comuns e outra aplicou em mim a antitetânica.... Foi um sacrifício olhar aquele olhinhos fixos em mim enquanto eu tentava disfarçar trincando os dentes! Dessa forma elas cresceram e até hoje me levam em conta quando vão sair para saber minha opinião sobre o que estão vestindo. Me dão satisfações onde vão, com quem estão, enfim, nada que eu as obrigue ou peça satisfação. Fazem por respeito e por saber que posso entendê-las muito bem.
Vez por outra, quando chegam arrasadas por um namoro terminado ou um problema de serviço, lá vou eu pedir para que quando estiverem em condições de conversar eu estarei ali para ouvir.
Mas fico só nisso. Não interfiro diretamente em suas questões. Deixo-as livres para viver. Afinal, quem me conhece sabe o que sinto pela liberdade. Viver sem ela - a liberdade - não seria viver.
Ontem, a minha baixinha estava acordando no sofá assistindo um filme. Quando cheguei perguntei se ela sabia que filme era aquele. Ela me respondeu que não, mas também não poderia assistir tudo já que esperava a amiga que a levaria à faculdade. Eu disse que seria bom um dia ela assistir esse filme. Apesar do romantismo exagerado dá uma pequena noção do valor da liberdade e os sacrifícios que muitos fazem ou já fizeram para conquistá-la. A música postada no fim dá a dica sobre o filme...!
"Minhas meninas" são assim. Livres para voar. Livres para pensar, discutir, decidir...enfim, livres para...
...viver...
Vez por outra, quando chegam arrasadas por um namoro terminado ou um problema de serviço, lá vou eu pedir para que quando estiverem em condições de conversar eu estarei ali para ouvir.
Mas fico só nisso. Não interfiro diretamente em suas questões. Deixo-as livres para viver. Afinal, quem me conhece sabe o que sinto pela liberdade. Viver sem ela - a liberdade - não seria viver.
Ontem, a minha baixinha estava acordando no sofá assistindo um filme. Quando cheguei perguntei se ela sabia que filme era aquele. Ela me respondeu que não, mas também não poderia assistir tudo já que esperava a amiga que a levaria à faculdade. Eu disse que seria bom um dia ela assistir esse filme. Apesar do romantismo exagerado dá uma pequena noção do valor da liberdade e os sacrifícios que muitos fazem ou já fizeram para conquistá-la. A música postada no fim dá a dica sobre o filme...!
...viver...
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