DIFERENÇAS e IGUALDADES!
Depois de um dia cansatívo debaixo de chuva, chega a hora em que já em casa, sentamos na frente da telinha, e pá! Vem uma inspiração.
Algo que passou pela mente durante a batalha do dia. Um flash quase despercebido, que depois de algumas horas retorna.
Vendo dois funcionários discutindo um assunto qualquer que já nem me lembro agora, percebí que depois de algum tempo, os dois chegaram num ponto em comum.
Isso acontece todos os dias, todas as horas, e em todos os lugares.
Normalmente buscamos compartilhar opiniões, e sentimentos junto aos que nos são semelhantes nos mesmos.
Trocamos elogíos, buscamos massagear egos, enfim, nos colocamos literalmente como parte de um determinado grupo, e sua comunhão.
Esquecemos que o verdadeiro aprendizado, se encontra justamente nos campos opostos.
Nas divergências de idéias, pensamentos, opiniões.
Reforçamos nossas convicções com os de pensamentos idênticos, e criamos assim uma fraternidade de apoio.
Isso nos leva obviamente a ter a sensação de que estamos plenamente certos. Convíctos de que somos apoiados pela "irmandade", e nos tornamos como que "senhores da verdade".
Acontece que nos grupos opostos, exístem os mesmos sentimentos, as mesmas convicções, e os mesmos ideologísmos, só que de maneiras conflitantes se comparados aos nossos.
O embate é estrítamente inevitável. Jogamos nossos argumentos, e praticamente "negamos" sob todos os aspectos aqueles que possam vir em sentido contrário. Ao invés de massagear egos, optamos por criar desafetos, ao invés de elogiar, criticamos, e demonstramos claramente o quanto ainda temos que aprender.
Essa reciprocidade, acaba por distribuir os indivíduos em facções, posto que todos falam, e ninguém ouve, ou se ouve, não escuta e muito menos tem motivos para sequer raciocinar sobre o que ouviu.
Essa é a fronteira da humildade. Esse é o grande muro que separa os ditos "raça humana" dos demais seres.
Poucos. Muito poucos estão abertos à novas idéias, novos pensamentos, novos pontos de vísta.
Nunca gostei de fazer parte de tribos, grupos, ou times.
Acho que essa vontade de estar sempre só, de não trabalhar em grupo, mas sim buscar novos desafíos sem os emblemas, e as bandeiras limitadoras impostas pela maioría, é que fazem uma puta diferênça na hora de tomar decisões.
Acho que o importante mesmo, é seguir como Raul Seixas dizía sobre a "metamorfose ambulante". Hoje pensamos de um jeito, e amanhã sempre mudaremos de idéia, ou ao menos aceitaremos algumas mudanças na linha de raciocínio. Nada mais natural, porque afinal, estamos constantemente em aprendizado.
Precisamos de insumos, de informações, e subsídios, para que possamos assim, desenvolver melhor nosso raciocínio, e nossos pensamentos.
Discussões são inevitáveis. São extremamente necessárias. Somente amigos de verdade discordam.
As verdadeiras lições. Os verdadeiros ensinamentos que podemos obter, em grande parte estão justamente aí. Basta que sejamos mais receptores, do que emissores. Que possamos decodificar essas recepções para que possam elas nos adequar, e não nos estagnar em nós mesmos.
Nada é imutável, nada é insubstituível. Nada "É" aquilo que realmente parece "SER".
Pois alguém disse certa vez, que tudo é "relatívo".
Robson de Oliveira
Algo que passou pela mente durante a batalha do dia. Um flash quase despercebido, que depois de algumas horas retorna.
Vendo dois funcionários discutindo um assunto qualquer que já nem me lembro agora, percebí que depois de algum tempo, os dois chegaram num ponto em comum.
Isso acontece todos os dias, todas as horas, e em todos os lugares.
Normalmente buscamos compartilhar opiniões, e sentimentos junto aos que nos são semelhantes nos mesmos.
Trocamos elogíos, buscamos massagear egos, enfim, nos colocamos literalmente como parte de um determinado grupo, e sua comunhão.
Esquecemos que o verdadeiro aprendizado, se encontra justamente nos campos opostos.
Nas divergências de idéias, pensamentos, opiniões.
Reforçamos nossas convicções com os de pensamentos idênticos, e criamos assim uma fraternidade de apoio.
Isso nos leva obviamente a ter a sensação de que estamos plenamente certos. Convíctos de que somos apoiados pela "irmandade", e nos tornamos como que "senhores da verdade".
Acontece que nos grupos opostos, exístem os mesmos sentimentos, as mesmas convicções, e os mesmos ideologísmos, só que de maneiras conflitantes se comparados aos nossos.
O embate é estrítamente inevitável. Jogamos nossos argumentos, e praticamente "negamos" sob todos os aspectos aqueles que possam vir em sentido contrário. Ao invés de massagear egos, optamos por criar desafetos, ao invés de elogiar, criticamos, e demonstramos claramente o quanto ainda temos que aprender.
Essa reciprocidade, acaba por distribuir os indivíduos em facções, posto que todos falam, e ninguém ouve, ou se ouve, não escuta e muito menos tem motivos para sequer raciocinar sobre o que ouviu.
Essa é a fronteira da humildade. Esse é o grande muro que separa os ditos "raça humana" dos demais seres.
Poucos. Muito poucos estão abertos à novas idéias, novos pensamentos, novos pontos de vísta.
Nunca gostei de fazer parte de tribos, grupos, ou times.
Acho que essa vontade de estar sempre só, de não trabalhar em grupo, mas sim buscar novos desafíos sem os emblemas, e as bandeiras limitadoras impostas pela maioría, é que fazem uma puta diferênça na hora de tomar decisões.
Acho que o importante mesmo, é seguir como Raul Seixas dizía sobre a "metamorfose ambulante". Hoje pensamos de um jeito, e amanhã sempre mudaremos de idéia, ou ao menos aceitaremos algumas mudanças na linha de raciocínio. Nada mais natural, porque afinal, estamos constantemente em aprendizado.
Precisamos de insumos, de informações, e subsídios, para que possamos assim, desenvolver melhor nosso raciocínio, e nossos pensamentos.
Discussões são inevitáveis. São extremamente necessárias. Somente amigos de verdade discordam.
As verdadeiras lições. Os verdadeiros ensinamentos que podemos obter, em grande parte estão justamente aí. Basta que sejamos mais receptores, do que emissores. Que possamos decodificar essas recepções para que possam elas nos adequar, e não nos estagnar em nós mesmos.
Nada é imutável, nada é insubstituível. Nada "É" aquilo que realmente parece "SER".
Pois alguém disse certa vez, que tudo é "relatívo".
Robson de Oliveira
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