DO "UG UG" AOS POETAS.
Aproveitando essa sexta-feira da paixão chuvosa, apesar de ter amanhecido bem amena,tirei o dia para filosofar qualquer coisa.
Uma delas, foi o que durante a semana tem me passado muito pela cabeça.
É interessante o comportamento humano diante das trivialidades do dia-a-dia. Nossa língua, além de rica, é extremamente complexa. Temos um presidente em final de segundo mandato, que se comunica bem com o povo. Isso lhe serviu para galgar os degraus políticos de maneira rápida, se observarmos o histórico do político comum.
Para sabermos o que os homens comuns conversam, basta vermos os sinais, ou desenhos que são escritos nos banheiros públicos. Alguns, verdadeiros hieróglifos.
Normalmente em um grupo de jovens, os assuntos são de conotação sexual, mas no sentido "gay" do termo. Um brinca com o outro, dependendo da frase "infelíz" que esse outro tenha produzido.
Nos mais velhos, problemas com as mulheres em casa, família, trabalho,política, e futebol.
Entre os bem mais velhos, relatos saudosístas, lembranças, e toda uma parafernália nostálgica.
Já nas meninas, (aprendendo com duas filhas) seguem um princípio um pouco mais intelectualizado. Passam a discutir mudanças no corpo, moda, arte, música, e até sexo.
Na média idade, se ramificam entre às que preferem a vida profissional, e as raras que ainda cuidam do lar.
E na idade mais avançada, se sozinhas, buscam desesperadamente alguém para lhes acompanhar até o final dos dias. Sentem necessidade de continuar a cuidar de alguém, menos ficar solitárias.
Entre todas essas nuances, romances foram construidos, poetas escreveram suas obras, músicos exploraram todos os aspectos, e por fim, a história da humanidade foi, e está sendo escrita.
Mas o problema, é a nossa lingua. Uma lingua "rica" como eu disse, mas tão complexa, que muitos necessitam de um "codificador", e um "descodificador" para ser consultado antes de ler, ou escrever algo.
Uma lingua rica, que faz com que ninguém se entenda. Basta uma "vírgula" fora do lugar, e se modifica o sentído de uma frase.
Grupos se formam e adotam seus linguajares (gírias) formando "tribos", assim como na sociedade, profissionais adotam linguagens técnicas para de alguma forma se distinguírem dos outros grupos.
Nossa língua é linda, mas exageradamente complexa. Já foi dito que serve como um "código" por alguém.
Mas em compensação, não é "prática" como as línguas "saxônicas".
O mundo caminha a passos largos no sentído de rapídês, eficiência, e praticidade e produtividade.
Não há mais tempo para enfeitar as construções de frases, com os "rococós" barrôcos, e vocábulos renascentístas.
Assim como nas construções, a alvenaría das palavras, deverá seguir conceitos mais práticos, objetívos, e que evítem tantos problemas de interpretação, como vem ocorrendo hoje em dia.
O brasileiro, sabe ler, mas não sabe interpretar o que lê. Por que será?
Algo precisa ser vísto, revísto, e aplicado, pois senão, estaremos logo logo, entrando num mundo que gíra rápido demais para que possamos ter tempo de analisar o que foi dito, ou escrito.
Os poetas, irão aos poucos desaparecendo, e gradativamente estaremos "descomplexando" nossas emissões de sons para algo mais próximo de "ugas ugas" e "bugue bugues".
Uma delas, foi o que durante a semana tem me passado muito pela cabeça.
É interessante o comportamento humano diante das trivialidades do dia-a-dia. Nossa língua, além de rica, é extremamente complexa. Temos um presidente em final de segundo mandato, que se comunica bem com o povo. Isso lhe serviu para galgar os degraus políticos de maneira rápida, se observarmos o histórico do político comum.
Para sabermos o que os homens comuns conversam, basta vermos os sinais, ou desenhos que são escritos nos banheiros públicos. Alguns, verdadeiros hieróglifos.
Normalmente em um grupo de jovens, os assuntos são de conotação sexual, mas no sentido "gay" do termo. Um brinca com o outro, dependendo da frase "infelíz" que esse outro tenha produzido.
Nos mais velhos, problemas com as mulheres em casa, família, trabalho,política, e futebol.
Entre os bem mais velhos, relatos saudosístas, lembranças, e toda uma parafernália nostálgica.
Já nas meninas, (aprendendo com duas filhas) seguem um princípio um pouco mais intelectualizado. Passam a discutir mudanças no corpo, moda, arte, música, e até sexo.
Na média idade, se ramificam entre às que preferem a vida profissional, e as raras que ainda cuidam do lar.
E na idade mais avançada, se sozinhas, buscam desesperadamente alguém para lhes acompanhar até o final dos dias. Sentem necessidade de continuar a cuidar de alguém, menos ficar solitárias.
Entre todas essas nuances, romances foram construidos, poetas escreveram suas obras, músicos exploraram todos os aspectos, e por fim, a história da humanidade foi, e está sendo escrita.
Mas o problema, é a nossa lingua. Uma lingua "rica" como eu disse, mas tão complexa, que muitos necessitam de um "codificador", e um "descodificador" para ser consultado antes de ler, ou escrever algo.
Uma lingua rica, que faz com que ninguém se entenda. Basta uma "vírgula" fora do lugar, e se modifica o sentído de uma frase.
Grupos se formam e adotam seus linguajares (gírias) formando "tribos", assim como na sociedade, profissionais adotam linguagens técnicas para de alguma forma se distinguírem dos outros grupos.
Nossa língua é linda, mas exageradamente complexa. Já foi dito que serve como um "código" por alguém.
Mas em compensação, não é "prática" como as línguas "saxônicas".
O mundo caminha a passos largos no sentído de rapídês, eficiência, e praticidade e produtividade.
Não há mais tempo para enfeitar as construções de frases, com os "rococós" barrôcos, e vocábulos renascentístas.
Assim como nas construções, a alvenaría das palavras, deverá seguir conceitos mais práticos, objetívos, e que evítem tantos problemas de interpretação, como vem ocorrendo hoje em dia.
O brasileiro, sabe ler, mas não sabe interpretar o que lê. Por que será?
Algo precisa ser vísto, revísto, e aplicado, pois senão, estaremos logo logo, entrando num mundo que gíra rápido demais para que possamos ter tempo de analisar o que foi dito, ou escrito.
Os poetas, irão aos poucos desaparecendo, e gradativamente estaremos "descomplexando" nossas emissões de sons para algo mais próximo de "ugas ugas" e "bugue bugues".
É, já sabia que você não gostava de poesia, mas neste post você escancara sua total antipatia...rsrsrs.
ResponderExcluirEu não concordo!
O mundo até pode caminhar a passos largos, pode até ter pressa e valorizar a produtividade, mas o ser humano nem sempre se encaixa nisso, e a Língua é muito mais humana do que comercial. A comunicação é totalmente humana e nada comercial (por isso mesmo os humanistas sofrem tanto no mercado de tabalho). Os jornais seguiram essa tendência da objetividade, da praticidade e se tornaram chatos e incompletos - pederam leitores aos montes e hoje sofrem para conquistar os jovens, responsáveis por garantir sua sobreviência. Por que incompletos? Porque quem lê é um ser humano, e se ele tem pressa ou falta de interesse, escolhe o veículo que mais condiz com essa condição ou nada lê. No entanto, o próprio jornalismo está fazendo a volta, tentando recuperar um pouco daquilo que atraía as pessoas para um bom texto (é o New jornalism), já que não importa o tamanho do texto, ele tem é que ser gostoso e inserir as pessoas, tem que fluir. Quem procura uma boa leitura não considera o tempo, mas o sabor daquilo intimamente. Isso não quer dizer que devemos investir em textos rebuscados, cheios de literatice (literatura com chatice), mas que é preciso escrever com humanidade, com alcance e profundidade. Adotar essa praticidade fria na escrita é assassinar a arte que é ler e que é escrever, é diminuir a cultura e explorar de forma ineficiente o poder que tem a comunicação (já mal explorada hpa milênios!).
Acho que o que te incomoda não é a falta de objetividade, mas o lirismo. Por alguma razão você desenvolveu uma aversão a isso e hoje generaliza. O próprio conceito de inclusão, tão difundido nos dias de hoje, seja ele de que natureza for, passa obrigatoriamente por esse tipo de expressão, e não dá pra realizar algo completo só segundo um lide (quem, o que, quando, como, onde e por que). Porque as pessoas não são objetivas assim, elas têm mais necessidades, mais questões a serem respondidas, direta ou indiretamente. E o mundo está caminhando justamente para essa humanização, pois já viu que a frieza do prático não perdura e não produz o quanto se deseja. É preciso agradar o ser humano, e pra isso, nada melhor do que inseri-lo.
Da mesma forma, os poetas não estão desaparecendo, pelo contrário, eles estão se multiplicando (até porque hoje eles vivem bem mais), só que já adaptados ao mundo moderno. Nisso, a linguagem também muda, a forma de interpretar fatos e fazer a poesia da vida também sofrem transformações. Conforme o mundo vai se humanizando, mais sensível ele se torna, e é aí que os poetas aparecerão às pencas e em variedade, como já têm ocorrido na internet. É uma questão de gosto mesmo. O lirismo é muito útil na comunicação, em vários sentidos, seja qual for o tamanho do texto.
Beijinhos, Robsonzito!!! Tô adorando seu blog.
Oi Alíz! Que bom que gostou. Não importa que não concorde, mas ao menos expressa o que sentíu.
ResponderExcluirFiquei preocupado no início com o termo "antipatía", vísto que parece ter me evitado no boteco, ou talvez seja somente impressão.
Na questão do que postei, é mais ou menos por aí. O lírísmo, ou a poesía simples.
Aquela que é limitada por coisas como rimas etc e tal.
Não sou contra a poesía de vida.
Tanto é que voce pode facilmente encontrá-la em meus textos e comentários.
Mas a praticidade está sim (na minha opinião) ganhando espaço.
Infelizmente há cada vez menos espaço para "ornamentações".
Mas gostei de seu ponto de vísta. Quando não concordar MANDA VER, que críticas como a sua, são sempre bem vindas.
Beijão
Robson
Ah sim! Esquecí de dizer, que estou mais levantando uma questão, do que propriamente sendo "do contra" como é meu costume.
ResponderExcluir...outro beijo!