NO MEIO DA ILHA
Todo sistema é falho, ou muito provavelmente ainda não possamos compreender de tal forma suas complexidades, que fica mais compreensivo adotar a postura de aceitação de sua falibilidade! Para todo organismo, seja ele social ou biológico, existem fatores que determinam sua doença mas também sua cura.
Conforme a humanidade evolui, também aponta os aspectos direcionados a restringir todos os sofrimentos.
A vida em sociedade, exige, porém, que nos adaptemos à regras determinadas ao convívio e ao bem estar dos seus indivíduos! O organismo social também é passível de adoecer, mas busca consequentemente seus próprios medicamentos que, se não curarem, ao menos minimizam os tais sofrimentos. Isso tem sido feito durante toda a história da humanidade.
Acontece que, nem sempre, o processo evolutivo consegue acompanhar os progressos ou vice-versa! A busca do indivíduo tem sido sempre em função dos valores monetários. Possuir mais e mais, tornou-se o objetivo de cada um no planeta. Nessa disputa, muitas vezes injusta, é claro que a grande maioria não se encontra em condições equilibrada de competitividade. Então, buscam amenizar os sofrimentos dentro de preceitos religiosos ou sistemas utópicos sonhadores que jamais conseguem realizar sem interferir na própria condição natural evolutiva.
Parece que vivemos sempre à margem. Nunca adentramos ao centro. Ou nos colocamos numa extremidade ou noutra. Dessa forma, o equilíbrio nunca é alcançado. As idéias se limitam por artifícios criados por nós mesmos. Os conceitos de certo e errado tão dependentes de condições adversas e circunstâncias próprias, estão sempre nos empurrando por caminhos cada vez mais difíceis! Então, questionamos Deus. Questionamos o universo. Questionamos nós mesmos que, de um jeito ou de outro, é que criamos essa patologia da qual nos aprisionamos.
O tal possuir mais e mais, não parece ser somente na questão financeira, mas na questão verídica. A verdade passa então a ser parte do "pacote" daqueles que tem a "propriedade". Quem não tem nada, não pode ter sequer opinião. Isso é que causa as maiores distorções numa sociedade. É óbvio que para se ter opinião, é preciso haver algum conhecimento. Porém, como se obtém esse conhecimento? e sob que aspecto e orientação? Daqueles que se dizem proprietários das tais "verdades"?
A religião já atua dessa forma. Os governos, até a própria ciência passando obrigatoriamente pela filosofia.
Somos constantemente moldados como massa, tratados como massa, usados como massa...por fim... acabamos nos convencendo disso.
Aceitamos sem ressalvas as formas que resolverem nos aplicar. Nascemos aqui, então temos a obrigação de amar aqui. Tudo o que nos é imposto vem a seguir. Sempre foi assim, desde as remotas tribos perdidas no esquecimento antropológico. Mas terá que ser sempre assim?
Isso não é um questionamento puramente religioso ou de sistemas sociais. Talvez, para encontrar alguma resposta, tenhamos que deixar a comodidade do litoral e adentrarmos mais ao centro dessa ilha. Deixarmos os conhecimentos tranquilos das praias para buscar na selva aparentemente hostil e ainda desconhecida, o que precisamos para atingir objetivos ainda não conquistados. Permanecer nos extremos criticando aqueles que saem em busca dessas respostas sempre os taxando de traidores ou desertores, só vai perpetuar uma situação que nos tem atrasado por demais.
Afinal,...ouvi certa vez que; "Os sábios, estão cheios de dúvidas, enquanto os idiotas, estão cheios de certezas.
Conforme a humanidade evolui, também aponta os aspectos direcionados a restringir todos os sofrimentos.
A vida em sociedade, exige, porém, que nos adaptemos à regras determinadas ao convívio e ao bem estar dos seus indivíduos! O organismo social também é passível de adoecer, mas busca consequentemente seus próprios medicamentos que, se não curarem, ao menos minimizam os tais sofrimentos. Isso tem sido feito durante toda a história da humanidade.
Acontece que, nem sempre, o processo evolutivo consegue acompanhar os progressos ou vice-versa! A busca do indivíduo tem sido sempre em função dos valores monetários. Possuir mais e mais, tornou-se o objetivo de cada um no planeta. Nessa disputa, muitas vezes injusta, é claro que a grande maioria não se encontra em condições equilibrada de competitividade. Então, buscam amenizar os sofrimentos dentro de preceitos religiosos ou sistemas utópicos sonhadores que jamais conseguem realizar sem interferir na própria condição natural evolutiva.
Parece que vivemos sempre à margem. Nunca adentramos ao centro. Ou nos colocamos numa extremidade ou noutra. Dessa forma, o equilíbrio nunca é alcançado. As idéias se limitam por artifícios criados por nós mesmos. Os conceitos de certo e errado tão dependentes de condições adversas e circunstâncias próprias, estão sempre nos empurrando por caminhos cada vez mais difíceis! Então, questionamos Deus. Questionamos o universo. Questionamos nós mesmos que, de um jeito ou de outro, é que criamos essa patologia da qual nos aprisionamos.
O tal possuir mais e mais, não parece ser somente na questão financeira, mas na questão verídica. A verdade passa então a ser parte do "pacote" daqueles que tem a "propriedade". Quem não tem nada, não pode ter sequer opinião. Isso é que causa as maiores distorções numa sociedade. É óbvio que para se ter opinião, é preciso haver algum conhecimento. Porém, como se obtém esse conhecimento? e sob que aspecto e orientação? Daqueles que se dizem proprietários das tais "verdades"?
A religião já atua dessa forma. Os governos, até a própria ciência passando obrigatoriamente pela filosofia.
Somos constantemente moldados como massa, tratados como massa, usados como massa...por fim... acabamos nos convencendo disso.
Aceitamos sem ressalvas as formas que resolverem nos aplicar. Nascemos aqui, então temos a obrigação de amar aqui. Tudo o que nos é imposto vem a seguir. Sempre foi assim, desde as remotas tribos perdidas no esquecimento antropológico. Mas terá que ser sempre assim?
Isso não é um questionamento puramente religioso ou de sistemas sociais. Talvez, para encontrar alguma resposta, tenhamos que deixar a comodidade do litoral e adentrarmos mais ao centro dessa ilha. Deixarmos os conhecimentos tranquilos das praias para buscar na selva aparentemente hostil e ainda desconhecida, o que precisamos para atingir objetivos ainda não conquistados. Permanecer nos extremos criticando aqueles que saem em busca dessas respostas sempre os taxando de traidores ou desertores, só vai perpetuar uma situação que nos tem atrasado por demais.
Afinal,...ouvi certa vez que; "Os sábios, estão cheios de dúvidas, enquanto os idiotas, estão cheios de certezas.
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