A ETERNA QUESTÃO DA DÚVIDA NA HORA DO "TESÃO"

Não. Não é um têrmo erotizado! É uma simbología, uma forma de definição de decisão em que rumo seguir.

Na vida, no trabalho, no estudo, no amor, na guerra, na política, enfim, em quase todos os momentos que passamos nos encontramos frente a esse "tesão".
Estou me referindo ao que muitos chamam de "encruzilhada", outros de "bifurcação" mas nesse caso, refíro-me ao ponto onde só aparecem o caminho da "direita", e o da "esquerda" como opções. Devído ao formato radical de 90 graus para cada lado, nada melhor do que descrever como um enorme "T".

Realmente esse "enorme T" nos tira, ou nos coloca o "tesão" (erotizado) conforme a circunstãncia em que se apresenta. Muitos simplesmente adoram esse momento, pois nada melhor na vida do que encontrá-lo constantemente, e assim poder "exercitar" a tomada de decisão.
Outros já se defínem antes mesmo de qualquer "momento contemplatívo" por um dos lados sem qualquer distinção, desde que seja o direito, ou esquerdo.
Para muitos no entanto, é uma verdadeira "tragédia" esse momento.
Empacam, não se defínem, não se decidem, e esperam que outros que venham atrás lhes indíquem o caminho. São incapazes de tomar para sí, a governabilidade de seus atos.

Os que eu admiro são outros. Aqueles que observam rapidamente as duas opções, e decidem por outro caminho. O caminho ainda inexistente. O obscuro, e desconhecido caminho de seguir "em frente".
São esses que não apenas escrevem a história da humanidade, mas literalmente "mudam seus rumos".
Como as mulheres que desafiaram o mundo machista, e se embrenharam em aventuras inacreditáveis. Como também os "desbravadores" ou os terríveis "conquistadores".
Todos por sinal, ignoraram as opções apresentadas, e partíram para criarem as próprias.
Rommel era respeitado e temído, não somente pelo seu magnífico conceito estratégico, mas por "criar" possibilidades ainda não existentes dentro do conceito militar.
Deixava os generais aliados perpléxos diante de sua inicial e aparente falta de inteligência, e escolhas absurdas, mas que no entanto se provavam excelentes arremetídas frequentemente coroadas de sucesso.

Ghandi por outro lado criou o seu caminho através do absurdo conceito da "não violência" criando assim uma nova opção quando apenas duas opções lhe eram apresentadas.

Buda surpreendeu a muitos perante seus ensinamentos.

Mas não são apenas os "grandes" e bons exemplos. Exístem também os maus a seu próprio turno.

O interessante aqui, é que todos passaram pelo momento do "tesão", e decidiram seguir por outro caminho.
Um caminho não convencionado, não oferecído, e totalmente ignorado pelas convenções.

Se fizeram a opção certa ou errada, cabe a quem julgar?

Comentários

  1. Robson, está certo, ninguém tem que julgar ninguém. Uma vez que fomos presenteados com o livre arbítrio, e isso sim é algo sagrado, não há motivos para que abandeirados critiquem ou rotulem de sem bandeiras os que são contra qualquer uma das alternativas existentes. O mundo não teria saído do lugar se não existissem mentes transformadoras, e essas mentes pensam por si só, criam as soluções a partir do nada que, muitas vezes, as opções consagradas representam depois de um tempod e existência.
    Somos dotados de inteligência e senso crítico, e isso é o bastante para não permitir que aceitemos de olhos fechados as filosofias prontas. Mas uma coisa é fato: a partir do momento que as mentes independentes iniciam algum processo transformador, é natural que esse processo, assim que comece a ganhar adeptos, se torne um movimento organizado, indo, assim, ao que chamamos aqui de filosofias prontas. Não tem como fugir disso, assim como também não tem como iniciar algo e nunca terminar para que não se torne mais um "movimento", mais uma bandeira.
    Acho que temos, pelo menos, que procurar entender a posição de cada um. Só que quando isso afeta uma nação inteira, deixa de ser apenas um movimento isolado e passa a ser de interesse geral. E aí, meu amigo, é que a coisa começa a pegar fogo e virar um eterno Fla X Flu. No final, engatinhamos...
    Beijo. Adorei!

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  2. Obrigado Alíz!

    Mas é isso o processo universal. Criar, e criar de novo...e de novo...e de novo! Infinitamente.
    As leis físicas são descobertas, depois algumas são derrubadas, outras ocupam seu lugar, e o universo segue se transformando.
    Voce já me disse que também não é presa a dogmas, e conceitos estabelecidos. Eu admiro isso.
    Com certeza voce se encontra nos tipos que citei.
    Esse fla X flu sempre irá existir, mas o que importa, é o repeito tando de um, como de outro para com o contrário né?

    Beijos linda!

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  3. Olá Robson.
    É isso aí meu caro. Estamos nessa!
    A ''tesão'', no caso, me parece mais uma questão de atitude.
    Neste mundo, quem não toma algumas atitude está fadado ao fracasso.
    Eu poderia dizer que ''no capitalismo é assim'', mas se disser assim, é fácil entender que há uma alternativa que poderia ser algo diferente do capitalismo. E a coisa não é bem assim. Não é o regime político que produz mudanças e ações, são os humanos na sua essência.

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