E SE AS LEIS DO IMPÉRIO AINDA VIGORASSEM...

Uma das coisas que sempre me preocupou, foi a tal de mão-de-obra.  Hoje em dia quando abrimos qualquer tipo de negócio, precisamos dos tais "colaboradores" como tratam respeitosamente alguns, já funcionários como tratam friamente outros, e por fim aqueles que literalmente "escravízam" pessoas em benefício próprio, o que não é só uma vergonha, mas também um crime!

Qualquer empreendedor sabe dos custos pesados que envolvem a contratação de um funcionário.
Essa "inflexibilidade" da CLT verdadeiramente causa armadílhas para muitos que se veem de uma hora para outra processados por ex-funcionários que através de hábeis e espertos advogados conseguem verdadeiros prodígios em terminar com um sonho empreendedor. Exemplos exístem aos montes!
Obviamente podemos também verificar a quantidade de exploradores que exístem no mercado, e consequentemente tudo leva à velha questão de se ter ou não "boa fé"!

Porém, aquele que consegue "sustentar" sem qualquer constrangimento o tal "ôlho-no-ôlho", embora muitas vezes perca uma causa, sabe que jamais será tocado pelo arrependimento em qualquer tempo.
Sou contra por exemplo o 13" salário, e o FGTS, pois acredito que ambos já deveríam ser incorporados aos vencimentos dos trabalhadores.  Ele por sua vez, que saiba administrar o valôr!
Mas também sou extremamente a favor do pagamento por "produtividade", esse sim, muito melhor do que o horário extra.

Partindo-se do princípio que o funcionário, ou colaborador, esta ali para "funcionar", ou "colaborar", não existe nada mais adequado do que "premiar" àqueles que produzem mais, e somente remunerar aqueles que produzem menos de acordo com o que lhe foi proposto.

Hoje em dia qualquer pequeno empreendedor que passe por qualquer período negatívo em seus negócios, corre o rísco de perder tudo em função dos altos custos da mão-de-obra!  Exatamente por isso vemos tantos trabalhando sozinhos, ou com um quadro de funcionários reduzído ao mínimo indispensável.

Um país que quer gerar trabalho e dignidade para todos, tem que observar esse lado.
Jamais ireí bradar por abrir mão de tantas conquistas feitas pelos trabalhadores, mas é imprescindível que se revejam velhos conceitos com raízes ainda nas décadas de 30 e 40 do século passado.

Uma CLT mais flexível ao menos nesse ponto, e que possa ser negociada caso a caso mesmo sob a observância dos sindicatos, e a mediação governamental.
Não é tentatíva de desamparar o funcionário, mas sim, de" valorizar" verdadeiramente o "colaborarador".

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