TOMA LÁ, DÁ CÁ
Bem, não sou economísta, muito menos alguém que possa se vangloriar de dominar com facilidade cálculos complexos, ou exames minuciosos das qualidades de saúde financeira de qualquer empresa.
Mas me causa um certo espanto a forma como alguns problemas são liquidados em instituições financeiras desse país.
A começar no fato estranho, porém relativamente bom de ver o "tripé" de uma economía sustentável tão aparentemente forte como a nossa. Costumava notar que ou a indústria, e o comércio íam bem, ou os bancos e congêneres, ou a população em geral com seus créditos fáceis, eram premiados. Dificilmente se poderia enxergar como hoje, uma economía em que "todos" ganham. Todos estão felízes. O governo arrecada bem, as empresas faturam bem, o mercado especulatívo esta aquecido, e tudo isso com uma taxa de juros que se expõe na liderãnça global.
Não costumo ser adepto também daquela maldita frase de que "-está muito bom para ser verdade"-, mas que tem algo estranho no ar, isso tem.
Silvio Santos, um homem que sempre tive muito respeito, embora não seja um fã, foi envolvido "involuntariamente" num recente problema financeiro com uma de suas mais rentáveis empresas. O banco Panamericano.
Ele tinha como sócia do mesmo, a Caixa Econômica Federal, e portanto parte de seu banco éra patrimônio público.
Através do PROER, um sistema que foi criado para que instituições financeiras possam ser socorridas em caso de necessidade poupando assim a credibilidade do nosso sistema financeiro, recebeu um aporte, ou socorro de 2,5 bilhões de reais, e Silvio deixou como garantía desse aporte, suas empresas. Nada mais justo.
Porém, logo se viu que o buraco era maior, e foi necessário um novo aporte de mais 1,5 bilhão!
Quatro bilhões estavam em jogo, com uma garantia prestada de 2,5 bilhões.
Até aí tudo bem! O estranho (na minha opinião) foi o Silvio vender sua instituição por apenas 450 milhões, e com esses 450 milhões QUITAR uma dívida de no mínimo 2,5 BILHÕES!!!!!
Mas segundo soube, a dívida total já chega a 4,3 bilhões!
Uma instituição financeira compra o banco do Silvio, e assume a dívida restante para pagar em mais de 10 anos com juros (olha que beleza) de apenas 13% ao ano!
Vá fazer um empréstimo e veja se consegue uma taxa dessas!
A famosa instituição chamada de FGC (Fundo Garantidor de Crédito) apesar de necessária numa economía séria, é capaz de realizar verdadeiros milagres da multiplicação.
Me parece ser a política bancária, tão inexplicável quanto a política social.
Um universo de embromações, e soluções pitorêscas se vístas de ângulos mais abstratos, ou genéricamente supostos!
É certo que se faz necessária a avaliação mais precísa do valor do atívo desse banco, mas convenhamos.
...do mundo não se leva nada...vamos sorrir e cantar...lá lá lá lá...lá lá lá lá...lá lá lá lá....lá lá lá lá lá lá...
Mas me causa um certo espanto a forma como alguns problemas são liquidados em instituições financeiras desse país.
A começar no fato estranho, porém relativamente bom de ver o "tripé" de uma economía sustentável tão aparentemente forte como a nossa. Costumava notar que ou a indústria, e o comércio íam bem, ou os bancos e congêneres, ou a população em geral com seus créditos fáceis, eram premiados. Dificilmente se poderia enxergar como hoje, uma economía em que "todos" ganham. Todos estão felízes. O governo arrecada bem, as empresas faturam bem, o mercado especulatívo esta aquecido, e tudo isso com uma taxa de juros que se expõe na liderãnça global.
Não costumo ser adepto também daquela maldita frase de que "-está muito bom para ser verdade"-, mas que tem algo estranho no ar, isso tem.
Silvio Santos, um homem que sempre tive muito respeito, embora não seja um fã, foi envolvido "involuntariamente" num recente problema financeiro com uma de suas mais rentáveis empresas. O banco Panamericano.
Ele tinha como sócia do mesmo, a Caixa Econômica Federal, e portanto parte de seu banco éra patrimônio público.
Através do PROER, um sistema que foi criado para que instituições financeiras possam ser socorridas em caso de necessidade poupando assim a credibilidade do nosso sistema financeiro, recebeu um aporte, ou socorro de 2,5 bilhões de reais, e Silvio deixou como garantía desse aporte, suas empresas. Nada mais justo.
Porém, logo se viu que o buraco era maior, e foi necessário um novo aporte de mais 1,5 bilhão!
Quatro bilhões estavam em jogo, com uma garantia prestada de 2,5 bilhões.
Até aí tudo bem! O estranho (na minha opinião) foi o Silvio vender sua instituição por apenas 450 milhões, e com esses 450 milhões QUITAR uma dívida de no mínimo 2,5 BILHÕES!!!!!
Mas segundo soube, a dívida total já chega a 4,3 bilhões!
Uma instituição financeira compra o banco do Silvio, e assume a dívida restante para pagar em mais de 10 anos com juros (olha que beleza) de apenas 13% ao ano!
Vá fazer um empréstimo e veja se consegue uma taxa dessas!
A famosa instituição chamada de FGC (Fundo Garantidor de Crédito) apesar de necessária numa economía séria, é capaz de realizar verdadeiros milagres da multiplicação.
Me parece ser a política bancária, tão inexplicável quanto a política social.
Um universo de embromações, e soluções pitorêscas se vístas de ângulos mais abstratos, ou genéricamente supostos!
É certo que se faz necessária a avaliação mais precísa do valor do atívo desse banco, mas convenhamos.
...do mundo não se leva nada...vamos sorrir e cantar...lá lá lá lá...lá lá lá lá...lá lá lá lá....lá lá lá lá lá lá...
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