ENTRE ESPADAS E BISTURIS...

Existem coisas às quais sempre procuro combater. A tais de "paixões" "orgulho" e "hipocrizia".
Todos nós temos elas em maior, ou menor grau. Ninguém é perfeito.
Ninguém tem o conhecimento de tudo, ou domina todos os assuntos, embora conheça algumas pessoas que sejam assim. Ou pensem ser assim!

Não consigo impôr às minhas filhas que não baguncem o quarto, se eu próprio não tenho tal organização.
Mesmo que as tivesse, sería apenas para tentar espelhar para elas uma característica que na verdade eu não tenho!

Minha mente não pára!  Minhas idéias não me dão sossego!  Vivo constantemente em crítica, em questionamentos, em cobrânças, em filosofías próprias, e por fim, raramente chego a algum ponto de acôrdo comigo mesmo!

Com certeza apenas alguns pontos de minha angustiósa personalidade que me impedem de constituir qualquer tipo de relacionamento saudável com qualquer ser.

Observo em silêncio aquilo que controlo nas explosões constantes de comportamento, e segundo convenções, a falta de um direcionamento mais construtívo.

Embora não queira, não consigo  deixar de magoar pessoas que me são caras. De decepcioná-las.
Tenho minhas próprias idéias, e minhas próprias convicções e questionamentos!
O tempo passa, e vejo que as condições mais adequadas para o uso de espadas, agora é gradativamente substituído pelas incisões sutís de delicados bisturís!
Porém, as idéias continuam crescendo, os questionamentos se tornam mais brutais, e convenhamos, as cobranças se tornam mais agressívas.
O tempo parece exercer um fascínio desesperador nos seres humanos a ponto de lhes causar males completamente desnecessários.
A consciência nos opríme. Os obstáculos parecem cada vez mais ousados, e mais desafiadores, além de extremamente provocatívos.
As muitas derrotas sofrídas, não parecem ter o aspecto que lhes impusemos, mas as poucas vitórias, essas sim, deixaram nossas "pegadas na areia da existência".
Há ainda um longo caminho a percorrer. Muitas batalhas a travar, e não exíste tempo para se perder com filosofías inócuas, ou poesías falsas.

...não é preciso mais aprender, mas sim, relembrar o que já trazemos conosco...

...desde o início!!!!

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